Fintechs terão maturidade para monetizar clientes?
Nubank consegue registrar primeiro semestre no azul, mas como vai as finanças do C6 Bank e demais fintechs brasileiras? (Imagem: Facebook/c6Bank)
Analistas de mercado têm apontado a monetização dos clientes como um dos principais gargalos a serem desobstruídos pelas 💥️fintechs brasileiras mais maduras na praça.
Coincidentemente, o 💥️Nubank anunciou nesta semana 💥️seu primeiro semestre no azul, após a companhia revelar que conseguiu atrair mais clientes para seu 💥️cartão de crédito.
Outro grande expoente entre as fintechs nacionais é o 💥️C6 Bank, um dos primeiros bancos digitais brasileiros a atingir 10 milhões de clientes, que deve encarar o desafio listado pelos especialistas Gustavo Schroden, do 💥️Bradesco BBI, e Maria Clara Negrão, da 💥️Ágora Investimentos.
Com a estratégia de acelerar a oferta de 💥️crédito, a instituição financeira cresceu 91,4% sua carteira de crédito no 1° semestre de 2023, atingindo R$ 9,5 bilhões, o que a torna uma das maiores carteiras de crédito entre os bancos digitais.
O crédito corporativo representa atualmente 11% do total da carteira de crédito, mas a expectativa da administração é de chegar a 50%.
Nem tudo são flores
Apesar da expansão, o crédito consignado do C6 Bank foi suspenso em dezembro de 2023 pelo regulador (💥️Senacon) devido a reclamações recorrentes de clientes.
A dupla de analistas relembra que a fintech enfrenta outro desafio significativo: lucros. A instituição teve prejuízo líquido de R$ 292,7 milhões nos primeiros seis meses do ano e menos R$ 235,1 milhões no mesmo período de 2023.
“Embora reconheçamos a concorrência das fintechs, acreditamos que, à medida que as 💥️empresas amadurecem, a monetização do cliente pode começar a se tornar uma preocupação, especialmente para as fintechs mais antigas”, concluem ambos especialistas em relatório obtido pelo 💥️Money Times.
Mais competição
Méliuz, ação queridinha de muitos investidores, acirra competição com Nubank no segmento de cartaõ de credito (Imagem: Facebook/Méliuz)
A concorrência das fintechs no Brasil é cada vez mais brutal e não preocupa apenas os bancos tradicionais como 💥️Itaú Unibanco (💥️ITUB4) ou 💥️Bradesco (💥️BBDC4), por exemplo.
Cada companhia luta por atrair primeiro uma parcela da população brasileira ainda desbancarizada.
“Estima-se que aproximadamente 50 milhões de brasileiros não possuem contas em banco e outros 50 milhões usam suas contas apenas para receber seus salários. Esses 💥️consumidores, que hoje são esquecidos pelos programas de recompensas atuais no 💥️Brasil, também querem e precisam desse tipo de benefício, 💥️ainda mais em um cenário de inflação crescente”, explica Henrique de Mello Franco, 💥️CEO da Gelt no Brasil, ao 💥️Money Times.
Como exemplo da disputa acalorada, a Gelt é uma das principais plataformas de 💥️cashback em alimentos e produtos do dia-a-dia no Brasil, fundada em 2015 na 💥️Espanha, e em franca expansão por países da 💥️América Latina.
A fintech já pagou mais de R$ 2 milhões em cashback para os brasileiros nas compras em supermercados, enquanto a brasileira 💥️Méliuz (💥️CASH3) promove “dinheiro de volta” e cupons de desconto em lojas ligadas ao varejo em geral.
“Acreditamos no cashback como a maneira mais eficiente de fidelização do consumidor final. Vemos o crescente movimento de conglomerados, dos mais diversos setores, investindo em alternativas de cashback, visando expandir as fronteiras de suas marcas. Queremos ser uma facilitadora para essas empresas, oferecendo o máximo de assertividade dentro da inteligência de mercado”, explica o CEO da Gelt ao 💥️Money Times.
E assim como a Nubank (💥️que planeja IPO na Nasdaq em um futuro próximo) está focando em seu cartão de crédito, a Méliuz anunciou em outubro 💥️que firmou parceria com a Captalys para ofertar um produto de crédito para os usuários que possuírem o novo cartão Méliuz, previsto para ser lançado em 2022.
💥️Disclaimer
O 💥️✅Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.
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