Produção Industrial recua em nove dos 15 locais pesquisados, diz IBGE

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De acordo com o levantamento, a maior influência partiu de São Paulo, que responde por cerca de 34% da produção industrial do país (Imagem: Pixabay/xvostenko)

A produção industrial caiu em nove dos 15 locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), com a redução de 0,4% registrada na passagem de agosto para setembro.

As principais quedas ocorreram no 💥️Ceará (-4,4%) e no 💥️Amazonas (-4,0%). Os estados de 💥️Goiás (-2,3%), 💥️Mato Grosso (-2,2%), 💥️São Paulo (-1,0%), 💥️Pará (-0,6%) e 💥️Santa Catarina (-0,5%) tiveram recuos mais intensos do que a taxa nacional (-0,4%).

Os dados da PIM foram divulgados hoje (10) pelo 💥️Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, a maior influência partiu de São Paulo, que responde por cerca de 34% da produção industrial do país.

O setor de alimentos e, em menor escala, o de derivados do petróleo contribuíram para a queda de 1,0% na comparação com agosto. Com o resultado, o estado se encontra 1,4% abaixo do patamar pré-pandemia.

O analista da pesquisa, Bernardo Almeida, informou que, desde agosto de 2023, a flexibilização das medidas restritivas vem reduzindo os efeitos da pandemia da 💥️covid-19. “A partir de agosto do ano passado, já temos uma produção mais regularizada.

E começamos a perceber as consequências da pandemia para a produção industrial: desabastecimento de insumos, aumento no custo da produção, redução do consumo das famílias por conta de 💥️inflação e 💥️desemprego. Tudo isso afeta a cadeia produtiva”, afirmou, destacando, no entanto, que mesmo com a pandemia desacelerando, as consequências persistem.

A PIM mostrou ainda que, em setembro, apenas quatro locais apresentavam produção industrial acima do patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2023: 💥️Santa Catarina (5,2% acima), 💥️Rio de Janeiro (1,7%) e 💥️Paraná (1,6%). O destaque é para Minas Gerais (10,2% acima), que é o único a se manter desde julho do ano passado.

Comparação anual

Em relação a setembro do ano passado, as quedas mais intensas ocorreram na Região Nordeste (-13,7%), 💥️Amazonas (-13,5%), 💥️Bahia (-13,3%) e 💥️Ceará (-12,3%).

Conforme a pesquisa, especificamente, na Bahia, pesaram as perdas no setor de veículos, por causa da saída de uma importante 💥️indústria montadora do estado. “A queda na produção de automóveis e autopeças teve impacto na região Nordeste como um todo”, afirmou Almeida.

Outras quedas foram registradas em 💥️Mato Grosso (-8,3%), 💥️Goiás (-8,2%), 💥️Pará (-7,9%), 💥️Pernambuco (-5,8%), 💥️São Paulo (-5,6%), 💥️Rio Grande do Sul (-4,4%), e 💥️Espírito Santo (-0,2%). Em movimento diverso, 💥️Rio de Janeiro (5,3%) e 💥️Minas Gerais (5,0%) tiveram os maiores avanços.

Acumulado

No acumulado do ano, as taxas foram positivas em dez dos 15 locais pesquisados, com destaque para Santa Catarina (18,1%), Minas Gerais (14,2%) e Paraná (13,3%). O acumulado em 12 meses teve dez dos 15 locais pesquisados com taxas positivas.

Pesquisa

De acordo com o IBGE, desde a década de 1970, a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física & Regional produz indicadores de curto prazo, relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativa e de transformação.

Mensalmente, apresenta “índices para 14 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 1% no total do valor da transformação industrial nacional e, também para o Nordeste, como um todo: Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste”.

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