Taesa: sentiu falta dos dividendos? Eles podem chegar com força no 4º trimestre; entenda

Taesa

De acordo com a política de dividendos da empresa, a Taesa deve distribuir pelo menos 50% de seu lucro líquido anual IFRS (Imagem: Taesa/Linkedin)

O desempenho da 💥️Taesa (💥️TAEE11) no terceiro trimestre não empolgou muito os analistas.

No terceiro trimestre, a empresa lucrou R$ 192 milhões, queda de 25,4%, enquanto as receitas subiram 28,9%, a R$ 497 milhões.

Para a 💥️XP, a elétrica divulgou resultados neutros, uma vez que os números do Ebitda Ajustado vieram em linha com as estimativas e com o consenso de mercado.

A boa performance do indicador no trimestre está relacionada ao reajuste das receitas das linhas de transmissão expostas ao IGPM (alta de 37%) e a entrada operacional de projetos que estavam em desenvolvimento.

Outro ponto positivo da empresa, segundo a 💥️Genial, é o endividamento, que alcançou um total de R$ 7,5 bilhões – representando uma alavancagem de 4,3x Dívida Líquida/Ebitda.

“No geral, vemos esse resultado trimestral com bons olhos, mas sem grandes motivações para alterarmos nossa recomendação. Como eventual gatilho de valor, citamos o processo de desinvestimento da 💥️Cemig”, afirma.

O 💥️Itaú BBA destaca que a receita líquida de R$ 498 milhões ficou em linha com as estimativas. Isso é explicada pela: 

💥️Vem dividendos aí?

O BBA também lembra que, de acordo com a política de dividendos da empresa, a Taesa deve distribuir, pelo menos, 50% de seu lucro líquido anual IFRS. 

Portanto, como a empresa divulgou fortes resultados nos nove primeiros meses do ano, puxados pela alta do IGP-M, e não houve anúncio de dividendos nos últimos dois trimestres, provavelmente veremos um anúncio no quarto trimestre.

“A empresa já pagou cerca de R$ 466,5 milhões em dividendos no início do ano, o que representa apenas 3,6% do rendimento de dividendos”, completa.

💥️Vale a compra?

Os analistas do Itaú BBA ressaltam, porém, que mesmo com a política de dividendos atraente e o fluxo de caixa previsível a ação não guarda potencial de alta. Por isso, a corretora manteve a recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 37.

A XP afirma que embora haja uma visão positiva sobre a estabilidade do segmento de transmissão, com base em uma estrutura de receita fixa, as ações já estão precificadas.

Na avaliação da Genial, com a entrada operacional dos projetos sob desenvolvimento da empresa e queda na necessidade de investimentos, o atual nível de endividamento somados a alta dos juros podem representar um risco para lucratividade da empresa e fazer com que a empresa passe a ser menos generosa no pagamento de dividendos aos acionistas.

A recomendação é venda, com preço-alvo de R$ 37,47.

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