Desmatamento na Amazônia brasileira cresce em outubro, apesar de promessas na COP26
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Apesar das afirmações do governo do presidente Jair Bolsonaro, os dados preliminares revelaram que cerca de 877 quilômetros quadrados de floresta foram derrubados no mês passado, um aumento de 5% na comparação com outubro de 2023 (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)
O desmatamento na floresta amazônica brasileira cresceu em outubro em relação a um ano atrás, mostraram dados de satélite nesta sexta-feira, apesar das afirmações do 💥️governo do presidente 💥️Jair Bolsonaro de que está reprimindo a destruição de uma barreira crucial contra a mudança climática.
Os dados preliminares do 💥️Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (💥️Inpe) revelaram que cerca de 877 quilômetros quadrados de floresta foram derrubados no mês passado, um aumento de 5% na comparação com outubro de 2023.
Foi o pior desmatamento em outubro desde que o atual sistema de monitoramento entrou em operação em 2015.
O 💥️Brasil está se empenhando em demonstrar à 💥️Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (💥️COP26) em Glasgow que aumentou seus cuidados com a 💥️Amazônia, prometendo acabar com o desmatamento ilegal até 2028, dois anos antes de uma meta anterior.
Mas cientistas, diplomatas e ativistas dizem que estas promessas significam pouco tendo em conta como o desmatamento disparou a níveis vistos pela última vez em 2008 durante a gestão Bolsonaro, uma vez que o presidente defende o garimpo e a 💥️agropecuária na Amazônia.
“Os anúncios do governo não estão mudando a realidade, o Brasil real continua perdendo florestas”, disse Ane Alencar, diretora científica do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), na COP26.
“O mundo sabe onde o Brasil está, então esta tentativa de mostrar um Brasil diferente não ressoa, porque os dados de satélite mostram claramente a realidade”.
Um assessor de imprensa da delegação brasileira na COP26 não quis comentar de imediato. O ministro do 💥️Meio Ambiente, Joaquim Leite, deve conversar com a mídia mais tarde nesta sexta.
Bolsonaro adotou um tom mais conciliador nas questões ambientais desde que o presidente norte-americano, 💥️Joe Biden, tomou posse, prometendo em uma cúpula do Dia da Terra da Casa Branca, e novamente na Assembleia-Geral das Nações Unidas, coibir o desmatamento ilegal.
Mas desde que tomou posse o governo cortou funcionários de agências ambientais e criou obstáculos para a aplicação de leis ambientais, além de não ter conseguido conter o desmatamento por meio de uma operação do Exército na Amazônia.
Ane Alencar disse que a elevação do desmatamento na Amazônia sublinha a importância de se chegar a um acordo eficaz sobre os mercados de carbono na COP26 para liberar fundos para a preservação florestal no Brasil.
As conversas entraram em seu último dia programado nesta sexta-feira, mas podem se estender, já que até o início da tarde local ainda não se tinha um acordo.
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