Vale, CSN e Klabin: Ações de commodities ainda podem pagar dividendos ‘decentes’, diz Ágora
Balanços do 3º trimestre das companhias de mineração, siderurgia, papel & celulose e materiais foram “saudáveis como sempre”, diz Ativa (Imagem: Pixabay/xusenru)
Depois de um forte 2023 para empresas de 💥️mineração, 💥️siderurgia, 💥️papel e celulose e materiais, a 💥️Ativa Investimentos defende que os balanços referentes ao terceiro trimestre deste ano das companhias do setor foram “saudáveis como sempre”.
Para a corretora, os resultados positivos permitem que as empresas paguem “dividendos decentes” e/ou invistam em “oportunidades de crescimento que agregam valor”.
Impulsionando mais o setor, nesta terça-feira (23), os contratos futuros do 💥️minério de ferro na 💥️China subiram, 💥️atingindo seu limite diário de 10% durante a manhã, com a expectativa de retomada da produção pelas siderúrgicas após controles rigorosos nos últimos meses.
Com base neste cenário, a Ativa reiterou sua recomendação de compra para 💥️Vale (💥️VALE3), 💥️CSN (💥️CSNA3) e 💥️Klabin (💥️KLBN11), com preços-alvo de, respectivamente, R$ 133, R$ 67 e R$ 40.
Vale
De acordo com a Ativa, a Vale passa por um processo de desaceleração da produção, mas com manutenção dos preços do minério de ferro em patamares saudáveis. A corretora vê uma potencial alta de 96% para as ações da companhia.
Para 2022, a Ativa afirma que a empresa vê o mercado de minério de ferro “bastante equilibrado”. A capacidade de produção da Vale deve chegar a 343 milhões de toneladas em 2023 e 370 milhões de toneladas em 2022, embora a capacidade disponível não se traduza necessariamente em produção.
A corretora ainda destaca que uma cisão de metais básicos parece improvável neste momento, “já que a Vale acredita que há um valor substancial a ser realizado antes que tal movimento estratégico aconteça”.
CSN
A Ativa afirma que a desalavancagem da CSN e a manutenção de alta liquidez ainda são focos da companhia, mas ressalta há opcionalidades de crescimento à frente.
Para a corretora, os dividendos no nível da controladora da CSN provavelmente permanecerão no nível mínimo de 25% no futuro previsível.
No ramo de aço, a Ativa vê estabilidade dos preços no quarto trimestre e potencial redução gradual em 2022, mas somente se os valores internacionais seguirem com tendência de queda. Já no cimento, a empresa está otimista em relação às sinergias, após as recentes aquisições da 💥️Elizabeth e 💥️Lafarge.
Nesta terça (23), junto à Usiminas, 💥️a CSN liderava as maiores altas do Ibovespa, impulsionada pelo salto dos contratos futuros do minério na China. A Ativa prevê um upside de 207% para os papéis da CSN.
Klabin
Segundo a Ativa, as perspectivas para a Klabin permanecem sólidas em todas as linhas de produtos, uma vez que a empresa está exposta a mercados resilientes, ao mesmo tempo que se beneficia de sua flexibilidade operacional.
A corretora destaca a desaceleração do mercado que a companhia atua no Brasil, mas acredita que “ainda em patamar elevado com carteiras de pedidos saudáveis”.
O mercado global de ✅kraftliner continua “apertado” com preços ainda subindo. Já os preços domésticos devem voltar a ter um prêmio em relação aos internacionais no quarto ou primeiro trimestre, conforme os aumentos de preços forem implementados, defende a Ativa.
Para a corretora, o potencial de alta para as ações da Klabin é de 73%.
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