Produtores devem manter excelente nível de rentabilidade, diz Agroconsult

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O consultor participou na quinta-feira, 25, do 40º encontro da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) (Imagem: Pixabay/reijotelaranta)

Apesar da alta dos custos de produção neste ano, produtores brasileiros devem obter na safra 2023/22 um “excelente nível” de rentabilidade, afirmou o presidente da 💥️Agroconsult, André Pessôa.

O consultor participou na quinta-feira, 25, do 40º encontro da A💥️ssociação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

“Talvez a rentabilidade fique até um pouquinho acima da safra 2023/21”, disse Pessôa, referindo-se ao 💥️dólar valorizado ante o 💥️real, preços na Bolsa de Chicago e perspectiva de aumento de área plantada e produção de soja, milho e algodão, divulgada durante o evento online.

O executivo ponderou que os custos de produção do milho segunda safra tendem a ser afetados pela alta dos preços dos fertilizantes e também de alguns defensivos, que tiveram “aumento muito relevante” no segundo semestre deste ano. “Vimos não só os preços subirem, como também sinais de desabastecimento de produtos como glifosato, acefato e outros”, comentou.

Para adubos, há um line up de navios “gigantesco”, cujos volumes estão para chegar no País, segundo Pessôa. “De uma forma geral, acho que a safrinha de milho vai passar sem maiores problemas (de fornecimento de fertilizantes). A lavoura de algodão é um desafio, porque usa muito, muito insumo”, alertou. “Para a safra de verão 2022/23, diria que teremos alguns problemas sim, de disponibilidade”, acrescentou.

Safra 2022/23

A alta dos preços de fertilizantes, defensivos e até de máquinas agrícolas deve inibir a expansão da área agrícola brasileira na safra 2022/23, disse o presidente da Agroconsult, André Pessôa. “Os custos de produção vão aumentar bastante e isso vai reduzir a velocidade de expansão da 💥️agricultura brasileira em 2022/23.

Não veremos as áreas de soja, milho e algodão crescerem da mesma maneira que na safra 2023/22″, afirmou consultor. “Será um ano (a temporada 2022/23) de crescimento em área plantada, mas o ritmo de expansão será menor, pelo aumento do custo de produção”, reforçou.

Pessôa comentou, ainda, sobre a mudança no marco regulatório do biodiesel, que, a partir do ano que vem, será comercializado diretamente por empresas produtoras com distribuidoras de combustíveis, e não mais por meio de leilões.

“A volta do B13 e do B14 (das misturas do biodiesel no diesel na proporção de 13% e 14%, ao longo do ano) é uma excelente notícia, mas a mudança da regulação deve chamar a atenção do setor.

A adaptação não é tão rápida”, ponderou. “Vai mexer um pouco com o jogo da soja. Faz dois anos que a soja é esmagada para atender primeiro à demanda de óleo; se fosse só para farelo, não seria necessário esmagar tanta soja como esmagamos hoje”, destacou.

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