Ômicron torna aumento dos juros pelo BOE ainda mais incerto

Coronavírus

Esse novo fator desvia a atenção da inflação, que está bem acima da meta de 2% do BOE e parecia colocá-lo a caminho de ser o primeiro grande banco central a elevar os juros desde o início da pandemia (Imagem: Pixabay/ geralt)

A variante 💥️ômicron do 💥️coronavírus pode adicionar incerteza suficiente ao cenário econômico do 💥️Reino Unido ao ponto de adiar o aumento dos 💥️juros amplamente esperado neste mês.

A decisão do 💥️Banco da Inglaterra em 16 de dezembro já era considerada difícil, e a nova cepa superou o mercado de trabalho como a variável mais importante que deve ditar o ritmo da recuperação.

O governo do primeiro-ministro do Reino Unido, 💥️Boris Johnson, reforçou restrições para viagens e voltou a exigir o uso de máscaras em público.

Por isso, aumenta a preocupação de que o temor da nova variante possa minar a confiança e representar mais um obstáculo para a 💥️economia.

Esse novo fator desvia a atenção da inflação, que está bem acima da meta de 2% do BOE e parecia colocá-lo a caminho de ser o primeiro grande banco central a elevar os juros desde o início da pandemia.

“A economia atual diz que estamos prontos para o aumento” dos juros, disse Karen Ward, estrategista-chefe de mercado para a Europa na 💥️JP Morgan Asset Management. “A questão é: esperam para avaliar os riscos? Eu diria que sim. Provavelmente é certo esperar.”

No entanto, o maior número de casos não deve atrasar automaticamente o aumento da taxa de juros. E a decisão do BOE vai depender de um debate global sobre como os bancos centrais devem responder à 💥️inflação  e quanto dos ganhos nos preços ao consumidor são transitórios.

“Se virmos nas próximas duas semanas que (a ômicron está) esteve presente e fez parte do aumento das infecções, mas que os vacinados não estão ficando doentes, devem prosseguir com o aumento da taxa”, disse Ward.

Steffan Ball, economista do 💥️Goldman Sachs, diz que a ômicron dificultou a decisão, embora ainda aposte em mudança neste mês. Se o governo introduzir mais restrições ou se houver evidências de que as vacinas são ineficazes contra a nova variante, “é possível que o BOE adie o aumento para fevereiro”.

Autoridades do BOE, sob o comando de Andrew Bailey, já se mostraram dispostas a esperar até que o cenário fique mais claro antes de elevar as taxas.

Banco da Inglaterra

A nova cepa do coronavírus apresenta questões que levarão mais tempo para serem respondidas (Imagem: REUTERS/Henry Nicholls)

Em novembro, o banco central britânico disse que queria ver como o mercado de trabalho havia absorvido o fim do plano de licença do governo antes de agir.

Isso mesmo com dados não oficiais indicando que o programa havia sido concluído sem causar aumento do 💥️desemprego, o que sugere certo grau de aversão ao risco entre as autoridades.

A nova cepa do coronavírus apresenta questões que levarão mais tempo para serem respondidas, como a gravidade do vírus e se as vacinas existentes são eficazes para combatê-lo.

Se os imunizantes não evitarem a infecção, mas de fato protegerem contra quadros graves de Covid, o Reino Unido pode conviver com um número maior de casos. Esses problemas podem levar semanas para serem resolvidos, o que obscurece as perspectivas do próximo ano.

Até agora, há poucos casos registrados da variante, sem informações suficientes para avaliação. Autoridades do governo britânico dizem que os dados da 💥️África do Sul, onde o surto é maior, podem não ser confiáveis porque a população no país africano é mais jovem e mais imunidade foi adquirida naturalmente.

No Reino Unido, a maior parte da imunidade é proveniente das vacinas.

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