Soja: volume disponível, câmbio e prêmios em baixa atraem mais a China ao BR do que aos EUA
Embarques de soja brasileira são maiores, mas os volumes para a China estão abaixo do esperado (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)
O Brasil ainda tem em torno de 9 a 10 milhões de toneladas de 💥️soja da safra passada, o que corresponde a cerca de 7% do total de exportações da temporada.
Esse volume, ainda considerável para o período, é, sim, o que está atraindo mais os compradores chineses ao País.
E o dólar acima de R$ 5,60 fortalece o poder de importação.
Há notícias de que problemas de embarques do grão dos 💥️Estados Unidos, depois da temporada de furacões que prejudicou alguns terminais, estariam desviando as compras para o Brasil.
“Mesmo que alguns casos pontuais atrasem embarques, o maior fator ainda é o volume disponível aqui”, diz Marlos Correa, da InSoy Commodities, que estima aquela quantidade descrita acima.
Além das cotações meio frouxas, os prêmios porto também estão mais fracos, destaca ele. Combinado com os volumes disponíveis e câmbio, deixam a soja nacional mais barata que a americana, cuja colheita foi concluída.
Os produtores brasileiros guardaram muita soja, mesmo com os preços melhores vistos ainda em agosto, esperando cotações mais firmes nessa época. Mas a 💥️China surpreendeu com a lentidão.
Agora, acrescenta o trader e analista, os casos pontuais de altas – como nesta sexta (3), a 1,65%, US$ 12,64, no janeiro, às 13h20 (Brasília) -, são aproveitados pelos vendedores, mas ainda os volumes são baixos.
Também há necessidade de que haja liberação de espaço dessa soja nos armazéns, pois, a partir de janeiro começa a entrar a soja nova, da safra 21/22.
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