Indicador antecedente de emprego cai à mínima desde abril; expectativa não parece “muito positiva”, diz FGV

Empregos

Os destaques foram os indicadores de Emprego Previsto e de Situação Atual dos Negócios da Indústria, que recuaram 8,1 e 7,2 pontos, na margem (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O 💥️Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do 💥️FGV Ibre caiu 4,1 pontos em novembro, para 83,0 pontos, menor leitura desde abril, afetado por quedas em todos os seus componentes e num indicativo de que a recuperação do mercado de trabalho vem perdendo força.

“A expectativa para os próximos meses parece não ser muito positiva, considerando que inclusive o setor de 💥️serviços, que vinha puxando a recuperação do 💥️emprego, começa a perder fôlego. Apesar do avanço da vacinação, o ambiente macroeconômico mais frágil tem deixado os empresários cautelosos, o que limita a retomada do emprego”, afirmou Rodolpho Tobler, economista do FGV Ibre, em texto que acompanhou a divulgação do indicador.

Todos os sete componentes do IAEmp contribuíram negativamente para o resultado de novembro. Os destaques foram os indicadores de Emprego Previsto e de Situação Atual dos Negócios da Indústria, que recuaram 8,1 e 7,2 pontos, na margem, e o indicador de Situação Atual dos Negócios de Serviços, que caiu 7,6 pontos sobre o mês anterior.

O IAEmp é construído como uma combinação de séries extraídas das Sondagens da 💥️Indústria, de Serviços e do Consumidor, tendo capacidade de antecipar os rumos do mercado de trabalho no país. O indicador é positivamente relacionado com o nível de emprego no país, segundo a FGV.

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