Safra 2023 foi de 253,2 milhões de toneladas, queda de 0,4% ante 2023, diz IBGE

Safra de milho

A área colhida em 2023 foi de 68,6 milhões de hectares, alta de 4,8%, ou 3,1 milhões de hectares a mais, na comparação com 2023 (Imagem: REUTERS/Marcelo Rodrigues Teixeira)

A safra agrícola de 2023 fechou com a produção de 253,2 milhões de toneladas de grãos, uma queda de 0,4% em relação a 2023, informou na manhã desta terça-feira o 💥️Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de dezembro.

A queda, que passou a ser estimada em meados do ano, por causa da estiagem e das geadas do inverno, frustrou a possibilidade de mais uma safra recorde. Ainda assim, a produção registrada em 2023 foi a segunda maior da série histórica do IBGE, iniciada em 1975. Ficou atrás apenas dos 254,1 milhões de toneladas de 2023, o recorde atual.

A área colhida em 2023 foi de 68,6 milhões de hectares, alta de 4,8%, ou 3,1 milhões de hectares a mais, na comparação com 2023.

As produções de 💥️milho e cana são destaques na frustração da safra de 2023. A produção total de milho ficou em 87,8 milhões de toneladas, tombo de 15,0% ante 2023. A área plantada, de 19,7 milhões de hectares, foi 7,5% superior a do ano anterior. A segunda safra de milho, maior do País e, justamente, a mais atingida pela estiagem, foi de 62,1 milhões de toneladas, tombo de 18,9% ante 2023.

Já a 💥️cana-de-açúcar amargou uma queda de 10,1% na produção em 2023, com 609,3 milhões de toneladas. “A produtividade dos canaviais caiu 9,1% devido aos problemas climáticos enfrentados ao longo do ciclo da cultura. São Paulo, principal Estado produtor, produziu quase metade cana nacional: 301,8 milhões de toneladas, mesmo com a queda de produtividade de 13,8% em seus canaviais comparado ao ano anterior”, diz a nota divulgada pelo IBGE.

No lado positivo, impedindo uma queda maior na produção da safra de 2023, os produtores de 💥️soja colheram 134,9 milhões de toneladas. Foi uma safra recorde de soja, 11,0% superior às de 2023, consolidando o Brasil como maior produtor mundial.

“O destaque de 2023 foi a recuperação da produção gaúcha, com crescimento de 80,8% frente a 2023, o que representou um incremento de 9,1 milhões de toneladas. No ano anterior (2020), as lavouras gaúchas foram acometidas por uma estiagem prolongada, que derrubou o rendimento médio e, consequentemente, a produção”, diz a nota do IBGE.

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