Petróleo bate máxima em sete anos em meio a conflitos e demanda aquecida

Petróleo

Petróleo tipo Brent atinge sua máxima desde outubro de 2014 (Imagem: Reuters/Vasily Fedosenko)

Os preços do 💥️petróleo disparavam mais de 1% nesta terça-feira (18), batendo sua máxima desde 2014, em meio às tensões no Golfo Pérsico e a divulgação do relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (💥️Opep).

O preço do barril tipo 💥️Brent, usado como referência pela 💥️Petrobras (💥️PETR4), atingiu US$ 88 em Londres, um recorde desde outubro de 2014.

Por volta das 11h, o barril operava em alta de 1,35%, negociado a US$ 87,70.

Já o preço do barril WTI, petróleo de referência nos 💥️Estados Unidos, também era negociado em sua máxima de sete anos, acima dos US$ 85.

A 💥️XP Investimentos destaca que os preços do petróleo em suas máximas colocam em risco a desinflação global prevista para este ano.

“A tendência é impulsionada pela forte demanda nas maiores regiões consumidoras do mundo, como EUA e Europa, e está acontecendo 💥️apesar da sinalização do Fed de uma política monetária mais apertada à frente”, comenta.

Conflito e Opep

Opep reduz previsão sobre a oferta de petróleo do Brasil e enxerga demanda global aquecida pela commodity neste ano (Imagem: Reuters/Dado Ruvic)

Um ataque de drone reivindicado pelos rebeldes houthis (milícias xiitas) do Iêmen, apoiados pelo 💥️Irã, visando uma importante instalação de petróleo em Abu Dhabi matou três pessoas na segunda-feira e provocou um incêndio no aeroporto internacional da capital dos 💥️Emirados Árabes Unidos.

Seis pessoas também ficaram feridas em uma área industrial onde a empresa estatal de energia de Abu Dhabi administra uma rede de oleodutos e uma instalação de armazenamento de petroleiros.

Além dos conflitos no 💥️Oriente Médio, a Opep reduziu a previsão para a oferta brasileira da commodity em 2022.

O volume caiu de 3,84 milhões de barris por dia (bpd) a 3,82 milhões de bpd, de acordo com os dados constam no relatório mensal divulgado nesta terça.

O resultado representaria um avanço de 190 mil bpd em relação a 2023, quando a produção nacional somou 3,62 milhões de bpd, de acordo com estimativas do cartel.

Em 2022, a demanda global por petróleo foi mantida em 4,2 milhões de barris por dia, com um total de consumo diário em 100,8 milhões de barris diários.

Apesar dos impactos da 💥️variante ômicron, a Opep reforça que as projeções de atividade econômica permanecem robustas. A expectativa é de que o mercado de petróleo tenha suporte durante 2022.

💥️Veja o relatório mensal da Opep:

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