Mercado do trigo se protege dos riscos de guerra, mas o chumbo vai sobrar para o pãozinho
Preços do trigo acabará impactando a cadeia a continuar com preços e déficit global elevados (Imagem: Freepik)
O 💥️trigo segue a explosiva rotina de preços mais elevados no mercado internacional e adiciona mais 2,5% de alta nesta terça (25), perto do fechamento de Chicago, aos 3% da véspera, com os fundos e traders se protegendo do primeiro tiro que o Ocidente teme entre 💥️Rússia e Ucrânia.
Com essa situação geopolítica se arrastando, além de déficit global já estimado, vai ter chumbo grosso nos preços da farinha, do pão, biscoitos e massas.
As importações garantidas em cerca de 6 a 6,5 milhões de toneladas, sendo boa parte ainda não contratada, vão trazer esse custo.
E o trigo nacional, com uma boa safra o ano passado, em torno de 7,7 milhões/t, vai sair mais caro porque segue as cotações de Chicago, além do que haverá um grau maior de exportações se aproveitando desses preços, apesar da queda do dólar nos últimos dias.
Carlos Hugo Godinho, analista do cereal no Deral (Departamento de Economia Rural), do Paraná, lembra que o produto in natura gaúcho é o que está sendo mais exportado, enquanto o do Paraná (que perdeu a liderança em produção na última safra) tem ficado mais no estado e vem para São Paulo.
Como será o perfil de repasses de cada empresa, em regime de mercado interno assustado com os preços dos alimentos, é outra história.
Além disso, vai depender do hedge feito pelas empresas moageiras, em 2023, em relação às suas necessidades de compras externas e internas.
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