“Não queremos guerras”: Rússia manda mensagem menos beligerante sobre Ucrânia
Os Estados Unidos e seus aliados avisaram o presidente Vladimir Putin que a Rússia irá enfrentar sanções econômicas duras e rápidas se atacar a Ucrânia (Imagem: Facebook/Joe Biden)
A 💥️Rússia enviou nesta sexta-feira o sinal mais forte até agora de que está disposta a se engajar com as propostas de segurança dos💥️ Estados Unidos e reiterou que não quer guerra por causa da 💥️Ucrânia.
“Se depender da Rússia, não haverá guerra. Não queremos guerras. Mas também não vamos permitir que nossos interesses sejam rudemente atropelados, que sejam ignorados”, disse o ministro das R💥️elações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, a estações de rádio russas em uma entrevista.
A Rússia acumulou dezenas de milhares de tropas próximas à fronteira com a Ucrânia enquanto pressionava por demandas para redesenhar os acordos de segurança pós-Guerra Fria na 💥️Europa.
Os Estados Unidos e seus aliados avisaram o presidente Vladimir Putin que a Rússia 💥️irá enfrentar sanções econômicas duras e rápidas se atacar a Ucrânia.
Lavrov disse que o Ocidente está ignorando os interesses da Rússia, mas que pelo menos havia “alguma coisa” por escrito nas respostas entregues pelos Estados Unidos e pela aliança militar ocidental 💥️Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) às propostas à Rússia.
Embora as respostas não tenham sido divulgadas, tanto Otan quanto Estados Unidos já declararam disposição em engajar com Moscou nas áreas de controle de armamentos e no desenvolvimento de medidas para construir confiança. Outras demandas, como a não admissão da Ucrânia na Otan, foram descartadas.
Lavrov disse que espera se encontrar com o secretário de Estado dos EUA, 💥️Antony Blinken, novamente nas próximas duas semanas.
Lavrov afirmou, sem oferecer detalhes, que as contra-propostas dos EUA eram melhores que as da Otan. A Rússia avalia as propostas e Putin irá decidir como responder.
Os comentários estão entre os mais conciliatórios feitos por Moscou desde o início da crise, que escalou até um dos piores impasses entre Oriente e Ocidente desde o fim da Guerra Fria, três décadas atrás.
Lavrov disse que espera se encontrar com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, novamente nas próximas duas semanas (Imagem: Jacquelyn Martin/Pool via REUTERS)
O líder bielorruso Alexander Lukashenko, um aliado próximo da Rússia, disse na sexta-feira que seu país não tem absolutamente nenhum interesse em uma guerra e que o conflito começaria apenas se Belarus ou a Rússia fossem diretamente atacados.
O presidente francês, 💥️Emmanuel Macron, deve conversar por telefone com Putin nesta sexta-feira.
“Depende de Vladimir Putin dizer se ele quer consultas ou confronto”, disse o ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Yves Le Drian, à rádio RTL, perguntando se o líder russo gostaria de ser uma “potência desestabilizadora” ou se buscaria desescalar a situação.
O Kremlin disse que não descarta que Putin ofereça algumas avaliações russas sobre a resposta ocidental às suas propostas durante a conversa.
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