Moro nega ter prestado serviço à Odebrecht, abre contas e desafia adversários

Sergio Moro

Moro desafiou Lula, por exemplo, a revelar quanto recebeu por palestras de empresas envolvidas na Lava Jato (Imagem: Reuters/Adriano Machado)

O pré-candidato à Presidência da República 💥️Sergio Moro (Podemos) rejeitou nesta sexta-feira suspeitas de suposto tráfico de influência, revelou os pagamentos recebidos por consultoria prestada e aproveitou para desafiar adversários políticos a abrirem suas contas.

Ex-ministro da 💥️Justiça e Segurança Pública no governo do presidente 💥️Jair Bolsonaro, e ex-juiz de processos que levaram à condenação, já anulada, do ex-presidente 💥️Luiz Inácio Lula da Silva, Moro é alvo de um processo do 💥️Tribunal de Contas da União (TCU) sobre eventual conflito de interesses em sua atuação em empresa de consultoria internacional que prestou serviços no processo de recuperação judicial da Odebrecht e da OAS.

“Nada foi feito à escondida, tudo foi feito com muita clareza”, afirmou.

“Eu não devo nada, tenho a consciência tranquila e absoluta transparência. Agora, a grande questão é essa, vamos ver quem faz a mesma coisa”, disse o pré-candidato em transmissão ao vivo em redes sociais.

Moro desafiou Lula, por exemplo, a revelar quanto recebeu por palestras de empresas envolvidas na 💥️Lava Jato. No caso de Bolsonaro, sugeriu que ele abrisse as contas relacionadas ao que ficou conhecido como “rachadinha”, o esquema de desvio de salários de assessores parlamentares.

“Se exigiram de mim ser transparente, que o Lula e o Bolsonaro sejam transparentes também: em rachadinha, em contas lá dos gabinetes, em contas do sítio de Atibaia e as contas das palestras recebidas pelo Lula. Vamos abrir a campanha #abre as contas Bolso-Lula”, defendeu o pré-candidato.

Ao apresentar os pagamentos recebidos pela empresa de consultoria Alvarez & Marsal 45 mil dólares mensais e um bônus de contratação de 150 mil dólares, Moro ressaltou que tratam-se de montantes brutos e sem descontos.

Também aproveitou para referir-se ao processo do TCU como um abuso e não ter prestado serviço à empresa investigada pela Lava Jato.

“Eu não prestei nenhum serviço para a Odebrecht. Eu nunca trabalhei para a 💥️Odebrecht, na verdade eu desmantelei o império de corrupção da Odebrecht”, disse.

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