“Magazine Luiza (MGLU3) está barata”, diz Figueiredo, da Mauá; Veja os papéis para 2022
Para ele, em 2022 a estratégia é olhar para os setores que mais caíram, como o varejo, imobiliário, algumas empresas de infraestrutura (Imagem; Divulgação)
As ações do 💥️Magazine Luiza (💥️MGLU3) foram muito penalizadas pelo mercado, o que abre uma bela oportunidade, afirma Luiz Fernando Figueiredo, CEO da 💥️Mauá, que possui cerca de R$ 5 bilhões sobre gestão
Segundo o gestor, que conversou com o 💥️Money Times, a recuperação de parte das perdas das ações poderá ocorrer ainda este ano.
Os papéis acumulam queda de 74% desde suas máximas em julho.
“Eu gosto muito de Magazine Luiza porque é uma empresa que está na fronteira do seu setor. É uma das companhias mais modernas, ela está investindo na própria mudança de como as pessoas consomem”, diz.
Para ele, em 2022 a estratégia é olhar para os setores que mais caíram, como o varejo, imobiliário, algumas empresas de infraestrutura e o setor de bancos.
“Todos vão se beneficiar ao longo desde ano”, completa.
💥️Ações
Entre os papéis, Figueiredo prefere as maiores empresas e as mais sustentáveis.
“Gosto muito do Banco Itaú, a própria B3 e de algumas empresas da área de saúde e da área imobiliária, que são mais defendidas, mais sólidas”, destaca.
Além disso, o gestor também falou sobre o atual cenário dos mercados e a recente entrada de estrangeiros que impulsionou a Bolsa.
Bolsa está tão barata que atrai investidores estrangeiros, apesar do cenário incerto (Imagem: Money Times/Diana Cheng)
💥️Veja a seguir a entrevista na íntegra:
Money Times: Bolsa fechou janeiro com a maior alta em mais de um ano. Essa recuperação surpreendeu?
💥️Luiz Fernando Figueiredo💥️: Primeiro precisamos entender o pano de fundo. O que está acontecendo com o Brasil é que a percepção sobre o país está muito ruim e deteriorada.
Não só pelo que está acontecendo atualmente, mas pela percepção do que vem pela frente, principalmente em uma eleição radicalizada e com muitas dúvidas do que será a nova política econômica.
O nosso calcanhar de aquiles é a questão fiscal, nosso endividamento cresceu muito.
Apesar disso, o resultado fiscal tem sido surpreendentemente positivo. 💥️Acabou de sair o resultado do ano passado, que ficou em 0,75% de superavit. A última vez que tivemos superavit primário foi 2013.
Embora estejamos fazendo um resultado fiscal bom, o medo do futura é muito grande.
Os sinais vindos do 💥️Lula, que lidera as pesquisas, não são bons sinais do ponto de vista fiscal, embora nada esteja definido. Ou seja, existe muita incerteza sobre o futuro.
Agora, as empresas brasileiras vão quebrar? Não. O Brasil não está entrando em uma recessão brutal. A discussão é se vai crescer um pouco positivo ou um pouco negativo.
A economia vai ficar relativamente estável. Mas quando você olha os ativos brasileiros em relação aos ativos no mundo eles ficaram muito baratos.
O que está acontecendo é que o fluxo de estrangeiros, que já foi grande no ano passado, se acentuou nesse início de ano. E os investidores vão às compras fazendo suas posições logo no início do ano.
Não porque a perspectiva esteja melhorando, mas porque os ativos ficaram baratos demais.
Magazine Luiza é uma das apostas do gestor (Imagem: Shutterstock)
MT: Você acredita que há espaço para mais altas da Bolsa até o final do ano?
💥️Figueiredo💥️: Eu acho que sim, porque ele ficou muito barata.
MT: Quais os setores mais atraentes da Bolsa neste momento?
💥️Figueiredo💥️: É só olhar os setores que mais sofreram. Você tem o setor de varejo, setor imobiliário, algumas empresas de infraestrutura, o setor de bancos. Todos vão se beneficiar ao longo desde ano.
MT: Quais ações mais atraentes?
💥️Figueiredo💥️: Quando olhamos a Bolsa deprimida do jeito que está eu gosto de olhar as maiores empresas, as mais sustentáveis e que tem muita capacidade de fazer lucro.
Gosto muito de Banco Itaú, a própria B3, gosto também de algumas empresas da área de saúde, algumas empresas da área imobiliária, que são mais defendidas, mais sólidas.
MT: Como está vendo as empresas de varejo?
💥️Figueiredo💥️: Eu gosto muito de Magazine Luiza porque é uma empresa que está na fronteira do seu setor. É uma das companhias mais modernas, que está mais investindo na própria mudança de como as pessoas consomem.
MT: Acha que o mercado penalizou muito Magazine Luiza?
💥️Figueiredo💥️: Muito, muito. Acho que a empresa ficou muito barata.
MT: Acredita na recuperação ainda este ano ou no próximo?
💥️Figueiredo💥️: Vai recuperar muito este ano. Vai recuperar tudo? Difícil dizer. Mas eu acredito bastante na recuperação.
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