Cinco assuntos quentes para o Brasil na semana

Fed

Mercado busca mais detalhes sobre a perspectiva de aperto monetário nos EUA na ata da última reunião do Fomc, no dia 16 (Imagem: Twitter/Federal Reserve)

Mercado vai monitorar ata do Fomc e falas de dirigentes do 💥️Fed e 💥️BCE após aumento recente das apostas em alta dos juros nos 💥️EUA pressionar os ativos de risco.

Em semana de agenda fraca no Brasil, operadores seguem atentos às apostas no ritmo da 💥️Selic e ao fluxo que tem mantido o dólar em baixa e impulsionado a bolsa. Agenda corporativa destaca 💥️Eletrobras  (💥️ELET6) e balanços.

Ata, Bullard e Lagarde

Mercado busca mais detalhes sobre a perspectiva de aperto monetário nos EUA na ata da última reunião do Fomc, no dia 16.

Presidente do Fed de Saint Louis, James Bullard, volta a falar em entrevista à CNBC no dia 14, após seus comentários vistos como hawkish gerarem volatilidade na quinta-feira. Bullard falará novamente no dia 17 e a semana ainda trará eventos com Loretta Mester, Christopher Waller e Charles Evans.

Na Europa, juros dos títulos podem reagir à fala de Christine Lagarde, do BCE, dia 14. Dados americanos como PPI, Empire Manufacturing e vendas no varejo também podem mover ativos, assim como índices de inflação na China e PIBs da zona do euro e Japão.

Chanceler alemão Olaf Scholz viaja para a Ucrânia em 14 de fevereiro e para a Rússia no dia seguinte em meio à tensão geopolítica na região.

Fluxo impulsiona ativos

O dólar caminha para encerrar a quinta semana seguida em baixa, com a perspectiva de fluxo atraído pelos juros altos brasileiros favorecendo o real.

A entrada de investimentos estrangeiros em busca de ativos relativamente baratos no Brasil impulsiona a bolsa, que também acumula cinco semanas em alta. Os juros futuros curtos, por sua vez, seguem pressionados pela perspectiva de aperto monetário mais duro.

Leia mais: Juros voltam a precificar alta além de maio com retórica do BC

Focus e IGP-10

Agenda econômica mais fraca no Brasil começa na segunda com a pesquisa Focus. Mercado poderá fazer ajustes nas projeções de IPCA e Selic após o BC nesta semana sinalizar um aperto maior do que o que consta do seu cenário básico. A semana ainda terá o IGP-10 de fevereiro e novas parciais do IPC-Fipe e IPC-S. CMN se reúne no dia 17.

PEC e Guedes

O Congresso deve continuar discutindo uma alternativa para a redução dos preços dos combustíveis. Câmara e Senado devem chegar em um ponto de convergência a respeito da PEC dos combustíveis, disse esta semana o presidente da Câmara, 💥️Arthur Lira.

As propostas em debate no Congresso geram preocupação na equipe econômica que teme o aumento do risco fiscal. O senador 💥️Flavio Bolsonaro não garante a presença do ministro da Economia, 💥️Paulo Guedes, num eventual segundo mandato de seu pai, 💥️Jair Bolsonaro, em entrevista ao Globo.

Eletrobras e balanços

O Tribunal de Contas da União (TCU) pode retomar a discussão sobre a privatização da Eletrobras na próxima terça-feira. Segundo o jornal O Globo, o tribunal sofreu pressão do governo para antecipar o julgamento, inicialmente previsto para 16 de março.

Temporada de balanços prossegue, incluindo Banco do Brasil, no dia 14, e Carrefour Brasil no dia 15. BTG Pactual apresenta dados no dia 16.

Na B3, há vencimento de opções sobre Ibovespa, no dia 16, e de opções de ações no dia 18.

O que você está lendo é [Cinco assuntos quentes para o Brasil na semana].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

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