Rússia x Ucrânia: Economia bagunçada impede Brasil de ter ganhos reais com conflito

Militares russos

O principal impacto para o bolso dos brasileiros seria sentido no preço dos alimentos e dos combustíveis (Imagem: Ministério da Defesa da Rússia/Divulgação via Reuters)

À primeira vista, o Brasil poderia ter alguns ganhos com a guerra entre 💥️Rússia e 💥️Ucrânia, com a disparada dos preços das commodities beneficiando as exportações.

No entanto, o cenário econômico no país, com 💥️inflação alta, crise fiscal e eleições, faz com que esses ganhos sejam temporários, afirma o economista da MB Associados, Sergio Vale em entrevista ao 💥️Money Times.

“Não necessariamente o Brasil fica mais atrativo para estrangeiros com a crise da Ucrânia. Nós temos dificuldades aqui. Estamos passando por um momento em que temporariamente a política está sem trazer grandes novidades e os fundamentos econômicos estão dominando o cenário, especialmente preço de commodities e juros mais elevados. Temos um momento positivo agora, mas não necessariamente ele vai durar”, diz.

Para ele, a situação fiscal e política ainda é muito incerta.

“Precisamos acompanhar o cenário eleitoral do próximo ano, o que o próximo presidente vai propor de política econômica e isso pode trazer alguma repercussão negativa daqui para frente. Eu acho que [esse ganho] tem vida curta, não é um cenário para se colocar o ano inteiro”, completa.

💥️Vai pesar no bolso

O principal impacto para o bolso dos brasileiros seria sentido no preço dos alimentos e dos combustíveis, já que o preço do barril do petróleo disparou. 

“Podemos ter um processo adicional de inflação. Pode pressionar ainda mais os juros aqui no Brasil e trazer mais dificuldade para o país controlar a inflação esse ano e o ano que vem e trazer impactos na atividade econômica”, diz.

Na última quarta-feira, a prévia da inflação, medido pelo 💥️IPCA-15, 💥️superou as estimativas com alta de 0,99%, maior variação para o mês desde 2016.

Com isso, bancos, como o💥️ Credit Suisse, elevaram 💥️a projeção da Selic a 12,75% ao fim de 2022.

Solange Srour, economista-chefe do Credit Suisse no Brasil, e Lucas Vilela, economista, disseram em relatório que a surpresa para cima no indicador “continua a mostrar uma dinâmica de inflação altamente preocupante no país”.

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