Zelenskiy pede que Alemanha derrube muro que divide Europa entre livres e não livres

“E este muro está ficando maior com cada bomba que cai sobre a Ucrânia, com cada decisão que não é tomada”, acrescentou Zelenskiy (Imagem: REUTERS/Patrick Doyle)

Lembrando a queda do Muro de Berlim, o presidente da 💥️Ucrânia, 💥️Volodymyr Zelenskiy, fez um apelo nesta quinta-feira ao chanceler da 💥️Alemanha, 💥️Olaf Scholz, para derrubar o que ele chamou de um muro entre a 💥️Europa “livre e não livre” e parar a guerra na Ucrânia.

Falando ao Parlamento alemão por videoconferência, Zelenskiy apelou a Scholz para restaurar a liberdade na Ucrânia, explorando a memória coletiva da Alemanha com referência ao histórico Bloqueio de Berlim entre 1948 e 1949 e à queda do Muro de Berlim em 1989.

Zelenskiy descreveu um novo muro “no meio da Europa entre a liberdade e a falta de liberdade”, que ele disse que a Alemanha ajudou a construir, isolando a Ucrânia com seus laços comerciais com a Rússia e seu apoio anterior ao gasoduto Nord Stream 2.

“E este muro está ficando maior com cada bomba que cai sobre a Ucrânia, com cada decisão que não é tomada”, acrescentou ele.

A Alemanha suspendeu no mês passado o projeto do gasoduto Nord Stream 2 no Mar Báltico, projetado para duplicar o fluxo de gás russo diretamente para a Alemanha.

Recordando o apelo do ex-presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan ao então líder soviético, Mikhail Gorbachev, para derrubar o Muro de Berlim, Zelenskiy disse aos parlamentares alemães: “É o que lhe digo, caro chanceler Scholz, destrua este muro”.

“Dê à Alemanha o papel de liderança que ela conquistou para que seus descendentes tenham orgulho de você. Apoie a liberdade, apoie a Ucrânia, pare esta guerra, ajude-nos a parar esta guerra”, acrescentou ele.

Os parlamentares alemães receberam Zelenskiy com uma ovação de pé e a vice-presidente da câmara, Katrin Goering-Eckardt, disse-lhe: “Seu país escolheu a democracia, e é isso que (o presidente russo) 💥️Vladimir Putin teme”.

Ela disse que Putin estava tentando negar o direito da Ucrânia de existir, acrescentando: “Mas ele já fracassou com isso”.

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