Sob volatilidade além da conta, montagem de posições em grãos se dá por rápidas janelas

Milho, soja, trigo

Excesso de volatilidade nos grãos dificulta montagem de operações com previsibilidade mínima (Imagem: Pixabay)

A volatilidade é excessiva nos mercados de 💥️grãos, acima da tradicional sensibilidade carregada pelos ativos de 💥️soja e 💥️milho, e não deixa outra alternativa para os vendedores a não ser operarem aproveitando as janelas diárias, as vezes mais de uma no mesmo dia.

A montagem de posições futuras das commodities, seja com venda ou hedge, deverá ficar mais um bom tempo sem um mínimo de previsibilidade, como concorda o trader e analista Marlos Correa, da InSoy Commodities.

Além da transição entre as safras da América do Sul e dos Estados Unidos, normalmente adicionando muita oscilação, o cenário segue instável com as variáveis que se estabeleceram externamente e internamente desde fevereiro.

A guerra na Ucrânia se arrasta por mais de 40 dias e os mercados financeiros e o petróleo balançam entre pequenos sinais de distensão e as voltas atrás, custos elevados dos fertilizantes e o dólar enfraquecido no Brasil.

No caso da soja, há o fundamento presente de pressão, com a maior área a ser destinada nos Estados Unidos, mas o monitoramento das condições climáticas para o início do plantio ainda está para ser confirmado.

Para Correa, os produtores agora têm que trabalhar com a saca em torno dos R$ 170 no mercado interno, e abandonarem a expectativa de volta aos R$ 200, e pensarem em travar os insumos para a próxima safra, antes que de novas elevações dos preços.

O milho, que já tem 2% de área semeada nos EUA, num ambiente geral no qual o USDA deu com território menor que na última safra, igualmente está preso ao clima e às incertezas da guerra e sua influência mais clara sobre o etanol.

Os preços ainda se mantém acima dos US$ 16 para a oleaginosa em Chicago e, depois da baixa da véspera, nesta quinta (7) assume alta considerável, em 1,18%, a US$ 16,39 (às 11h40, de Brasília), confirmando a falta de rumo.

A China também está devagar na compra do grão.

Como, em geral, o milho também está com apetite externo lento, depois de também ter fortes altas nos primeiros dias do conflito no Leste da Europa. Nesse momento, cede 0,64%, US$ 7,52 o bushel, também no vencimento maio.

Amanhã sairá novo reporte de oferta e demanda do USDA, com expectativa de estoques menores para a soja nos EUA, o que determina novo grau de volatilidade.

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