Renda fixa rouba a cena no 1° trimestre com a maior captação desde 2012, diz Anbima

Renda Fixa

Melhor momento da renda fixa para um primeiro trimestre desde 2012, de acordo com dados divulgados pela Anbima nesta terça-feira (Imagem: Reuters/Bruno Domingos)

O volume de captações no primeiro trimestre do ano chegou a R$ 105,2 bilhões, de acordo com a 💥️Anbima (💥️Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) nesta terça-feira (12). Mas quem roubou a cena foi a 💥️renda fixa.

O valor supera os R$ 102,8 bilhões captados no mesmo período de 2023 e estabelece um novo recorde na série histórica da associação.

A renda fixa sozinha é responsável por R$ 89,1 bilhões (84,7%) do volume total de captações, com potencial de acréscimo de R$ 19,7 bilhões decorrentes de ofertas ICVM 400 que se encontram em andamento ou em análise.

José Eduardo Laloni, vice-presidente da Anbima, ressalta que o cenário internacional teve um papel importante no resultado da renda fixa no primeiro trimestre.

“Temos um cenário desfavorável para emissões de títulos no mercado externo, 💥️diante da expectativa de aceleração da alta dos juros nos Estados Unidos, 💥️do fortalecimento do real e da instabilidade gerada pela 💥️guerra na Ucrânia”, afirma.

Para ele, isso tem incentivado as companhias a levantarem capital no mercado doméstico, principalmente por meio de ofertas de 💥️debêntures.

Empresas trocam IPOs por emissões de debêntures

Gráfico com vários IPOs em primeiro plano. Ao fundo, uma cidade com vários arranha-céus

Enquanto número de empresas se lançando na Bolsa despencou, por outro lado, as emissões de debêntures dispararam, garantindo captação de recursos para as companhias (Imagem: Shutterstock)

O resultado do primeiro trimestre foi impulsionado pelas emissões de debêntures, que estabeleceram um novo recorde para esse período ao movimentarem R$ 55,9 bilhões. O valor é quase o dobro na comparação com os três primeiros meses do ano anterior.

Ao mesmo tempo, o período foi marcado por uma estiagem no número de 💥️IPOs (💥️ofertas públicas iniciais de ações, em português), quando uma companhia lança pela primeira vez ações na 💥️Bolsa de Valores.

“Vimos um maior apetite de fundos de investimento por títulos corporativos nesse primeiro trimestre, especialmente por debêntures incentivadas, o que contribuiu para que o volume de debêntures negociadas no mercado secundário chegasse a R$ 62 bilhões. Esse volume é superior ao volume negociado no início de 2023 e de 2023”, comenta Laloni.

Cinco ofertas de debêntures se destacaram ao captar, em conjunto, R$ 18,1 bilhões. Seus emissores foram:

💥️Claro (R$ 4,3 bilhões);

💥️Equatorial (💥️EQTL3)(R$ 4 bilhões);

💥️Iguá RJ (R$ 4 bilhões);

💥️CCR (💥️CCRO3) (R$ 3,4 bilhões); e

💥️Localiza (💥️RENT3) (R$ 2,5 bilhões).

Os melhores meses para o mercado de debêntures foram fevereiro e março. Em cada um deles, as ofertas desse título corporativo levantaram mais de R$ 24 bilhões.

Veja na íntegra o Boletim de Mercados de Capitais:

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