BC cita ‘provável’ extensão em junho e divide analistas

O Copom optou por manter a premissa de que o petróleo deve terminar o ano a US$ 100, mas deixou de citar isso como cenário alternativo (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)

💥️Banco Central confirmou as expectativas de elevação da 💥️Selic em 1 ponto percentual, para 12,75%, e indicação de uma extensão em junho, de menor magnitude.

Dessa vez, no entanto, o 💥️Copom colocou a indicação como “provável” e acrescentou que a “incerteza da atual conjuntura” e o “estágio avançado do ciclo de ajuste” demandam “cautela adicional”.

Por outro lado, alguns analistas viram a comunicação como mais dura que o esperado, ao destacar que o BC não se comprometeu diretamente com o fim do ciclo, sem garantia portanto de que o aperto termine em junho.

Citam ainda a expressão avançar “significativamente em território ainda mais contracionista”.

BC destacou que o ambiente externo segue em deterioração, com problemas de oferta vindos da nova onda de 💥️Covid-19 na 💥️China e da 💥️guerra na 💥️Ucrânia, além da volatilidade gerada pela política monetária dos países avançados.

Já os indicadores brasileiros divulgados desde a última reunião do Copom indicam crescimento em linha com o que era esperado, enquanto a inflação ao consumidor “seguiu surpreendendo negativamente”.

O Copom optou por manter a premissa de que o petróleo deve terminar o ano a US$ 100, mas deixou de citar isso como cenário alternativo. A taxa de câmbio usada foi de R$ 4,95, com projeções de inflação em 7,3% para 2022 e 3,4% para 2023.

BC também ponderou que a conjuntura incerta e volátil exige serenidade na avaliação dos riscos, enquanto no comunicado anterior, falava em assimetria altista. Veja o que dizem os analistas:

💥️Cassiana Fernandez, Vinicius Moreira, economistas do JPMorgan

💥️Leonardo Porto, economista-chefe do Citi Brasil

💥️David Beker, chefe de economia no Brasil e estratégia para América Latina do BofA

💥️Mauricio Oreng, chefe de Macro Research do Santander Brasil

💥️Alberto Ramos, economista-chefe para América Latina do Goldman Sachs

💥️Caio Megale, economista-chefe da XP Investimentos

💥️Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital

💥️Gustavo Pessoa, sócio e gestor da Legacy Capital

💥️Carlos Menezes, gestor da Gauss Capital

💥️Sergio Goldenstein, estrategista-chefe da Renascença

💥️Elisa Machado, economista-chefe da ARX Investimentos

💥️Marco Caruso, economista-chefe do Banco Original

💥️Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter

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