Super Quarta passando e trazendo preocupações para a sua carteira de investimentos; entenda

Carteira de investimentos

Prepare sua carteira de investimentos para o que está por vir. Leia a coluna do Beto Assad, analista e consultor para o Kinvo. (Imagem: Pixabay)

Tivemos nessa semana mais uma 💥️Super Quarta – dia conhecido no mercado brasileiro quando temos a definição da 💥️taxa de juros nos EUA pelo 💥️Federal Reserve e aqui no Brasil pelo 💥️Copom.

E podemos dizer que essa super quarta acabou ficando inchada, já que o 💥️Banco Central Europeu resolveu fazer uma reunião extraordinária na mesma data.

Chama a atenção que esse encontro ocorre menos de uma semana após a reunião oficial da entidade, que ficou marcada pela não alteração da taxa de juros no velho continente, 💥️a despeito da maior inflação da história do Euro.

Fato é que o pano de fundo para essas 3 reuniões consiste no turbulento cenário econômico atual.

Caos nos mercados globais

Tivemos um primeiro choque com a pandemia de 💥️Covid, que literalmente parou várias economias ao redor do globo, trazendo uma quebra nas cadeias produtivas.

Depois, no momento em que o mundo esboçava uma reação, 💥️a guerra entre Rússia e Ucrânia veio para atrapalhar ainda mais a 💥️inflação mundial, uma vez que ambos os países possuem ampla importância no cenário energético (💥️Rússia) e de grãos (💥️Ucrânia).

Uma das saídas que os bancos centrais arrumaram para que as rodas da economia continuassem girando, principalmente durante a pandemia, foi de manter a taxa de juros a níveis extremamente baixos por um período prolongado.

Para se ter uma ideia, os juros na💥️ Zona do Euro estão “zerados” desde 2016, e não passam por um ajuste de alta desde 2011. E hoje a 💥️Europa encara um cenário de baixo crescimento e inflação alarmante.

Situação semelhante se encontra os 💥️EUA, que vem injetando dinheiro na economia com juros baixíssimos a muito tempo, 💥️e agora encara a maior inflação no país desde o começo da década de 80.

O que vai acontecer no Brasil?

Nesse sentido, o 💥️Brasil parece ter saído na frente, já que o aumento dos juros, 💥️que se iniciou no ano passado, começa a colocar um freio no ímpeto inflacionário.

Por outro lado, a economia externa, que caminha para um aperto monetário sem precedentes nos últimos anos, 💥️deve trazer a apreciação do dólar no mundo todo e um cenário mais recessivo em escala global.

Com isso tudo em mente, 💥️o que esperar do mercado financeiro para o segundo semestre deste ano?

Mesmo com a inflação desacelerando e com dados do PIB melhores do que o esperado, 💥️o cenário externo ainda muito incerto deve fazer o Banco Central manter uma postura mais contracionista, de olho em como a inflação vai reagir tanto ao aumento de juros aqui, como lá fora.

Já existem instituições financeiras, inclusive, 💥️revisando suas projeções da Selic em 15% ao ano até 2023, com o início do ciclo de cortes da taxa ficando apenas para 2024. Ou seja, poderíamos ficar um bom tempo com a 💥️Selic na casa de 2 dígitos.

Além do mais, não podemos descartar o 💥️cenário eleitoral do Brasil.

Renda Fixa ou Renda Variável: quem vai ganhar?

A 💥️polarização existente entre Bolsonaro e Lula, que deve colocar um deles como o próximo presidente, 💥️deve continuar trazendo uma boa dose de volatilidade para os mercados. Será importante entender os planos de governo de cada um deles, tão logo comece o período eleitoral de fato.

Isso irá trazer um maior entendimento para o mercado financeiro sobre o que cada um deles pretende.

Assim, vejo a 💥️renda fixa ainda com muita força nos próximos meses, e a 💥️renda variável sofrendo mais, 💥️principalmente nos setores dependentes de juros baixos para o seu crescimento.

E se um cenário recessivo se confirmar lá fora, com juros mais altos do que o esperado, a situação pode acabar se prolongando por aqui também.

💥️Para quem quer buscar posições na renda variável, eu seria o mais conservador possível, e 💥️focaria nos setores mais fortes no momento, como de commodities e de energia, este último reconhecidamente um setor defensivo em momentos de turbulência na bolsa.

💥️O setor dos grandes bancos também tende a se beneficiar dos juros mais altos, a despeito do aumento na inadimplência que isso venha causar na rentabilidade das instituições. 💥️Vale a pena garimpar ações que estejam com seus múltiplos descontados em relação aos concorrentes.

Por fim, eu volto a 💥️olhar com mais atenção os setores que vem sofrendo mais, como varejo e tecnologia, quando tivemos uma clara sinalização de que a inflação está sob controle e a taxa de juros deve começar a cair.

Posso até pagar um pouco mais caro por estas ações, mas o risco será bem menor, não tenho dúvidas.

💥️Aproveite para conferir todas as colunas do Beto Assad aqui no Money Times.

💥️Siga o Money Times no Facebook!

Curta nossa página no Facebook e conecte-se com jornalistas e leitores do 💥️Money Times. Nosso time traz as discussões mais importantes do dia e você participa das conversas sobre as notícias e análises de tudo o que acontece no Brasil e no mundo. 💥️Siga agora a página do Money Times no Facebook!

Disclaimer

O 💥️Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

O que você está lendo é [Super Quarta passando e trazendo preocupações para a sua carteira de investimentos; entenda].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

Wonderful comments

    Login You can publish only after logging in...