Derivativos da soja, milho e café na B3 não resistem à debandada geral dos recursos de risco

Um dos principais futuros da B3, café cai forte com o financeiro (Imagem: REUTERS/Juan Carlos Ulate)

A debandada de recursos dos derivativos de considerados de maior risco, como os agrícolas, contamina a B3 (B3SA3) nesta quinta (23) e, também, reflete a busca por portos seguros em investimentos, como se vê pega fuga dos fundos nas bolsas de Chicago e Nova York.

A soja já vinha de três pregões seguidos de baixas e agora, às 15h30, estende de 3,84% a 4,29% nos contratos mais curtos e longos, de US$ 35,09 no julho a US$ 31,20 no novembro.

O milho perdeu nos dois últimos dias e está agora em menos 0,70% para julho, R$ 86,99 a saca, e 1,23% em queda para setembro, a R$ 89,39, também com ajuda dos bons volumes da safra de inverno chegando.

Já o café de setembro vinha suportando a pressão do financeiro, com expectativas ainda baixas para a safra brasileira, mas não resiste e devolve os últimos ganhos. Devolve 2,72%, US$ 284,05 a saca.

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