Ações mais promissoras na reta final de 2022; veja os setores para o segundo semestre
Ações que valem a pena investir na reta final de 2022. Leia a coluna do Beto Assad, analista e consultor para o Kinvo. (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)
Tivemos na última semana o 💥️fim do primeiro semestre de 2022. E que período complicado para as 💥️ações e para a 💥️renda variável em geral.
O 💥️Ibovespa (💥️IBOV) encerrou os primeiros 6 meses do ano em queda de quase 6%, 💥️aos 98.542 pontos.
Só em junho o índice caiu 11,5%, sendo a maior queda mensal desde março de 2023. Para quem não se lembra, foi o “mês da 💥️Covid-19” na bolsa, quando ocorreu aquela série de ✅circuit breakers no nosso mercado.
Com todo o 💥️cenário econômico ainda muito nebuloso pela frente, a atenção dos investidores se volta agora ao que fazer neste segundo semestre.
A grande dúvida
A dúvida se 💥️já atingimos o fundo do poço, ou se ainda é possível cavar esse buraco ainda mais, atormenta quem deseja acertar o tão cobiçado “💥️fundo de mercado”.
A única verdade é que 💥️não sabemos ainda até onde a crise pode se estender.
A ata da última reunião do Fomc, o comitê de política monetária do banco central norte-americano (Fed), 💥️trouxe um ligeiro alívio para as bolsas.
O documento afirmou que a principal preocupação da entidade monetária segue sendo o controle da inflação, mas que enxerga a economia dos 💥️Estados Unidos forte o suficiente para enfrentar o período.
Isso foi a deixa para os 💥️mercados mostrarem mais otimismo.
Por outro lado, esses mesmos investidores, que estão ávidos por qualquer notícia que soe um pouco mais promissora, parece ter esquecido que o atual presidente do Fed, 💥️Jerome Powell, afirmou recentemente que sua maior preocupação em conter a 💥️inflação pode (e deve) trazer um cenário recessivo para a economia americana.
Assim, os cenários traçados fazem o investidor optar, dentro de suas expectativas, pelo copo “ou meio cheio, ou meio vazio”. 💥️E a maior possibilidade que temos até o momento é de um 💥️segundo semestre afetado mundialmente pela alta dos juros americanos.
Temos ainda que colocar na balança, além dos juros externos pressionando nossa inflação (já que o 💥️dólar tende a se fortalecer no mundo), o cenário interno envolvendo os 💥️riscos políticos e fiscais.
Setores para ganhar na crise
Dessa maneira, 💥️os setores mais defensivos prometem ser os mais interessantes da renda variável neste cenário “inicial” de segundo semestre.
Boas empresas do 💥️setor de energia e saneamento, por exemplo, devem continuar com o 💥️bom desempenho apresentando no primeiro semestre.
O 💥️setor de commodities, principalmente de exportação, também tende a ser um segmento com maior proteção para o investidor, mesmo com a volatilidade aparentemente sem fim causada pela 💥️guerra entre Rússia e Ucrânia.
Mas uma ressalva deve ser feita ao setor de petróleo, e em especial a 💥️Petrobras (💥️PETR4).
A possibilidade de interferência do governo na empresa, no intuito de controlar o 💥️preço dos combustíveis e a inflação, pode trazer turbulência e maior volatilidade.
Tirando proveito
Também fico de olho no 💥️setor financeiro, em especial os grandes bancos, que tendem a tirar proveito da maior 💥️taxa de juros, apesar do crescente risco de inadimplência.
Por fim, para aqueles investidores “descendentes” do boom dos 💥️fundos imobiliários, os 💥️fundos de papel devem continuar se destacando no atual momento.
Já os 💥️fundos de tijolo que só devem voltar a ter uma boa valorização de suas cotas 💥️quando o momento econômico der sinais de recuperação, com a consequente virada da taxa de juros para baixo.
Assim, setores que dependem de um ciclo econômico mais favorável, como 💥️varejo, 💥️tecnologia e 💥️construção civil, podem demorar um pouco mais para esboçar uma reação. 💥️Cuidado e paciência ao investir nestes setores.
E que venha o segundo semestre!
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Disclaimer
✅O 💥️Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.
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