Inflação americana mais alta em 40 anos indica sinais de recessão
A alta na 💥️inflação já era esperada, principalmente porque ainda não reflete as últimas quedas no preço do petróleo. (Imagem: Unsplash/Robert Linder)
O índice de preços ao consumidor nos 💥️Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) surpreendeu negativamente o mercado, nesta quarta-feira (13). A 💥️inflação anual avançou 9,1% – 💥️maior nível desde novembro de 1981.
A alta na 💥️inflação já era esperada, principalmente porque ainda não reflete as últimas quedas no preço do 💥️petróleo. Acontece que os dados mostram muito mais do que um descontrole nos preços.
O estrategista-chefe da Guide Investimentos, Alex Lima, afirma que a diferença entre o núcleo da 💥️inflação – que exclui itens voláteis como energia e 💥️alimentos – e o CPI, em si, está alta. “Esse gap é raro e tende a estar presente próximo de 💥️recessões. A última vez que esteve assim, foi em 2008 ✅[quando o banco Lehman Brothers quebrou e deu início a uma crise financeira global].”
E o problema não está só nos preços da energia ou alimentos. Débora Nogueira, economista-chefe da Tenax Capital, destaca que esses dois grupos já estavam no radar do mercado. “O núcleo de bens, por outro lado, veio mais forte. O vestuário veio puxado e há altas espalhadas em categorias diversas. O núcleo de 💥️serviços também veio acima da tendência esperada e do resultado anterior.”
Segundo a economista, por mais que o preço da energia caia no indicador do mês que vem, a dinâmica que está sendo vista na categoria de serviços é suficiente para deixar qualquer analista econômico extremamente preocupado com a persistência da 💥️inflação.
Também está no radar a saúde do mercado de 💥️trabalho americano, que está cada vez mais apertado. A falta de mão de obra está gerando uma 💥️inflação salarial.
O Bank of America (BofA) já projeta uma leve recessão na economia dos EUA ainda este ano, sendo que o Produto Interno Bruto (PIB) do 4º trimestre deve cair 1,4%.
Além disso, as projeções de Federal Reserve de Atlanta já indicam que os Estados Unidos entraram em uma 💥️recessão técnica. “Me parece cada vez mais claro que a curva precisa ficar cada vez mais invertida nos EUA. Com 💥️inflação próxima dos 2 dígitos e a perspectiva de 💥️recessão se materializando, há espaço para a inversão ficar mais negativa. Isso também é condizente com as próprias projeções do Fed”, afirma Alex.
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