Via (VIIA3): A frente de disputa envolvendo dividendos e remuneração de executivos

Companhia diz que estava legalmente impedida de distribuir dividendos. (Imagem: Rafael Borges/ Money times)

O descompasso entre 💥️dividendos da 💥️Via (💥️VIIA3) e a remuneração dos executivos da empresa é um dos principais incômodos do empresário Michel Klein, de acordo com documentos enviados pela companhia na CVM.

Klein, que detém de maneira direta e indireta 10% das ações da empresa, se absteve da votação sobre a proposta de fixação da remuneração global anual dos membros da administração da varejista para o exercício de 2022.

O empresário citou para motivos da não participação da reunião:

O que diz a Via

A Via respondeu que tem preocupação com o fato de que os subscritores da manifestação, incluindo Klein, “tenham optado por veicular alegações que carecem de suporte e que eventualmente podem induzir em erro os demais 💥️acionistas da companhia e o mercado”.

“Mais do que isso, a natureza elementar dos equívocos pode sugerir que a manifestação não tem por objetivo os melhores interesses da companhia, mas exercer pressão sobre a administração da companhia na tentativa de fazer prevalecer exclusivamente os interesses pessoais dos acionistas signatários”, afirmou.

Segundo a administração da varejista, houve um aumento real de 20,75% do teto de 💥️remuneração global aprovado em relação ao exercício social anterior (e não de 64,66%), já incluindo os efeitos contábeis dos componentes de remuneração de longo prazo.

“Ao longo dos últimos exercícios sociais, a companhia estava legalmente impedida de distribuir 💥️dividendos em razão da necessidade de compensar prejuízos acumulados de exercícios anteriores”, disse a administração.

A desvalorização da cotação das ações da Via é reflexo de aspectos 💥️econômicos conjunturais que afetam o setor em geral, justificou. “As principais concorrentes da companhia se desvalorizaram em patamares substancialmente semelhantes”.

Segundo administração da empresa, a remuneração global proposta atende integralmente os requisitos do artigo 152 da💥️ Lei das S.A., segue padrões competitivos de mercado e foi construída em conjunto com a consultoria especializada da Korn Ferry.

A empresa disse que remuneração foi recomendada pelo Comitê de Pessoas e Governança e aprovada à unanimidade pelo Conselho de Administração, em ambos os casos com voto favorável dos respectivos membros independentes.

“Se desconsiderados os incentivos de longo prazo, cujos parâmetros de valorização variam substancialmente de companhia a companhia em função de critérios distintos de vesting, dentre outros, a remuneração global aprovada está nos mesmos patamares da remuneração praticada por outros players relevantes do setor”.

A Via afirma que não existe conflito de interesse na nova remuneração. A proposta foi aprovada pelos acionistas da companhia e não por seus administradores, disse.

“Não houve rejeição da proposta de remuneração em AGOE. O item foi tão somente deliberado e aprovado na AGE”, destacou. “Não há discricionariedade, sendo completamente infundada esta alegação”.

Veja o documento divulgado pela Via:

Money Times é Top 10 em Investimentos!

É com grande prazer que compartilhamos com você, nosso leitor, que o Money Times foi certificado como uma das 10 maiores iniciativas brasileiras no Universo Digital em Investimentos. Por votação aberta e de um grupo de especialistas, o Prêmio iBest definirá os três melhores na categoria de 2022. Se você conta com o nosso conteúdo para cuidar dos seus investimentos e se manter sempre bem-informado, VOTE AQUI!

O que você está lendo é [Via (VIIA3): A frente de disputa envolvendo dividendos e remuneração de executivos].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

Wonderful comments

    Login You can publish only after logging in...