O que o setor imobiliário diz sobre a economia nos EUA?

Dados fracos sobre a confiança das construtoras e a construção de novas moradias nos EUA acionaram a luz amarela em relação à situação econômica (Imagem: Wirestock/Freepik) 

O 💥️setor imobiliário nos💥️ Estados Unidos emite sinais de alerta em relação à situação econômica. Dados fracos sobre a 💥️confiança das construtoras e a 💥️construção de novas moradias, divulgados ontem e hoje (19), acionaram a luz amarela.

A dinâmica do setor é relevante. A 💥️inflação de imóveis representa cerca de 40% da composição do índice de preços ao consumidor (CPI).

E o 💥️Federal Reserve segue firme no plano de elevar a 💥️taxa de juros para conter a alta dos 💥️preços.

“É necessário um 💥️mercado imobiliário mais suave para esfriar as pressões inflacionárias à frente na economia dos EUA”, explica o 💥️BCA Research, em relatório.

Para a consultoria, preços residenciais mais baixos e uma taxa de 💥️desemprego mais alta seriam necessários para reduzir a 💥️inflação do setor. “E ambos são alcançados por meio de uma política monetária mais restritiva”, diz o BCA.

Essa dinâmica sugere que os 💥️investidores estão subestimando a probabilidade de que o 💥️Fed tenha de continuar elevando as taxas de juros em 2023.

Ao mesmo tempo, apenas quatro meses após o ciclo de alta dos juros pelo 💥️Fed, o acesso a moradias está diminuindo. “Isso mostra como as expectativas de aumentos futuros na taxa de juros já estão chegando à economia”, comenta o 💥️Rabobank.

O estrategista do banco holandês, Philip Marey, observa que os consumidores estão tendo de lidar com taxas de juros muito mais altas do que na última década. “As taxas de 💥️hipoteca de 30 anos subiram para níveis que não eram vistos desde 2008”, destaca, em relatório.

Mercado imobiliário e o Fed

Dito isso, as condições apertadas de oferta irão mitigar parcialmente o impacto da alta de juros pelo 💥️Fed no mercado imobiliário. “Isso reduz a probabilidade de que a desaceleração do setor se torne um problema para toda a economia”, avalia o BCA.

Mas a queda no início de novas construções acompanhada do frágil sentimento expresso pelas construtoras sugere uma desaceleração no setor neste segundo trimestre e vendas mais fracas.

“Olhando para o futuro, o setor imobiliário pode ser um empecilho para o crescimento econômico dos EUA no trimestre”, disse Katherine Judge, da CIBC Economics, em nota.

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