Renda fixa curta tem retorno 3 vezes melhor do que títulos longos nos últimos 10 anos
Renda fixa longa tem sido furado no Brasil nos últimos dez anos. Títulos públicos com vencimento em até cinco anos seguem como melhor opção. (Imagem: Freepik)
Investir dinheiro na 💥️renda fixa na banda mais curta tem se mostrado 💥️mais lucrativo e seguro nos últimos 10 anos no 💥️Brasil, enquanto quem se arriscou em títulos públicos com vencimentos maiores que cinco anos teve retorno menor e correu muito mais risco.
O indexador 💥️IMA-B-5, que reflete uma carteira com títulos públicos indexados ao 💥️IPCA com vencimento em até 5 anos, teve rentabilidade superior ao 💥️CDI em nove dos últimos dez anos e ainda superou o 💥️IMA-B, índice composto por títulos indexados à inflação 💥️com vencimentos que podem chegar a 2055.
A 💥️Sparta, gestora especializada em renda fixa e no 💥️mercado de créditos privados, revela que apesar do maior risco (volatilidade), o retorno do IMA-B não é superior ao da carteira de títulos públicos de até cinco anos, que 💥️tiveram retorno por risco quase três vezes melhor.
O 💥️índice Sharpe, que avalia a consequência direta na relação de retorno por risco, mostra que o IMA-B-5 entre junho de 2012 até junho de 2022 somou 0,72 ponto. Já o IMA-B no mesmo período somou apenas 0,25 ponto.
Quando ambos os índices são confrontados com o CDI, o IMA-B-5 também leva a melhor superando o CDI em 2,2% nos últimos 10 anos, ao passo que o IMA-B avançou 1,9%.
Procura no Tesouro Direto
Os juros futuros seguem a tendência de alta ultimamente, 💥️com as taxas chegando nas máximas dos últimos sete anos.
No mercado primário de títulos públicos, o 💥️Tesouro Nacional não conseguiu vender integralmente o lote dos títulos indexados à inflação (💥️NTN-B), mesmo apresentando 💥️taxas acima de IPCA + 6,2% no leilão.
Em outras palavras, 💥️o que os investidores querem são juros maiores para poder aplicarem em títulos de renda fixa. E um dos principais destinos continua sendo o 💥️Tesouro Direto.
No balanço mais recente, o número de investidores ativos chegou a 1,975 milhão, uma variação de 29,5% nos últimos 12 meses. Em maio, o acréscimo foi de 39.702 novos investidores ativos.
O levantamento com os dados de junho ainda não foi divulgado pelo Tesouro, mas deverá apontar o marco de 2 milhões de investidores ativos, 💥️evidenciando a procura por taxas de juros atrativas e com a segurança que a 💥️renda variável não é capaz de oferecer.
Tesouro Direto em 2022
O ritmo de crescimento dos investidores ativos no Tesouro Direto tem acelerado consideravelmente em 2022.
Em janeiro, o acréscimo foi de apenas 13,2 mil novos investidores ativos. Já em março, o saldo saltou para 37,9 mil investidores ativos.
Para 💥️Rodrigo Sodré, economista e sócio da 💥️BRA, a tendência é realmente de crescimento no número de investidores ativos no Tesouro Direto dado 💥️o aumento das taxas de juros ao longo de 2022.
“💥️As pessoas já começam a perceber que a poupança não é mais um bom negócio, com boa parte dos investidores 💥️migrando o dinheiro da caderneta para os títulos públicos de renda fixa”, explica Sodré.
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