Programa Mundial de Alimentos está otimista sobre acordo de exportação de grãos da Ucrânia

Agricultores colhem trigo na região ucraniana de Donbas enquanto usina de energia queima ao fundo, após ataque de artilharia durante invasão russa na Ucrânia

A Ucrânia e a Rússia são grandes exportadores de grãos e o bloqueio do porto reteve milhões de toneladas de grãos no país (Imagem: REUTERS/Gleb Garanich)

O 💥️Programa Mundial de Alimentos (PMA) disse estar otimista com um acordo mediado pela 💥️ONU para reabrir os portos ucranianos para exportações de 💥️grãos, mas alertou que o acordo por si só não resolverá a crise alimentar global, mesmo que seja implementado de forma eficaz.

💥️Rússia, 💥️Ucrânia, 💥️Nações Unidas e 💥️Turquia assinaram um acordo na sexta-feira com o objetivo de permitir a passagem segura de navios que entram e saem de três portos ucranianos do Mar Negro que foram bloqueados pela Rússia desde a invasão por Moscou em 24 de fevereiro.

A Ucrânia e a Rússia são grandes exportadores de grãos e o bloqueio do porto reteve milhões de toneladas de grãos no país.

Juntamente com as sanções ocidentais contra a Rússia, os preços da energia e dos alimentos dispararam, provocando protestos nos países em desenvolvimento que dependem dos grãos do Mar Negro.

O próprio PMA teve que cortar a ajuda este ano em pontos críticos da fome, como Iêmen e Sudão do Sul, devido à inflação global e lacunas críticas de financiamento, ambas exacerbadas pelo conflito na Ucrânia.

“Estamos otimistas de que o acordo possa levar a melhorias nos preços globais dos alimentos. Os países dependentes do fornecimento de grãos do Mar Negro provavelmente serão os primeiros a sentir um impacto positivo”, disse uma porta-voz do PMA à 💥️Reuters.

Ela acrescentou, no entanto, que a atual crise global de alimentos não é apenas uma crise de preços, e que o conflito causado pelo homem, os choques climáticos e a pandemia de Covid-19 continuarão a aumentar a insegurança alimentar global, mesmo que o acordo de sexta-feira seja válido.

No sábado, mísseis russos atingiram o porto de Odesas, no sul da Ucrânia, acendendo um sinal de alerta de que o acordo pode ser descarrilado um dia após a assinatura, embora o Kremlin tenha descartado isso, dizendo que o ataque visava apenas à infraestrutura militar.

Um alto funcionário do governo ucraniano disse nesta segunda-feira que espera que o primeiro embarque de grãos da Ucrânia possa ser feito de Chornomorsk nesta semana, com embarques de outros portos mencionados no acordo dentro de duas semanas.

Antes do conflito, o PMA costumava comprar mais da metade de seu trigo da Ucrânia. A agência, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2023, disse que cerca de 47 milhões de pessoas enfrentam “fome aguda” este ano devido à atual crise global de alimentos.

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