Inflação de julho deve registrar queda, mas ela será temporária; entenda
Projeção do mercado é de uma queda de 0,66% na 💥️inflação. (Imagem: Reuters/Pilar Olivares)
Amanhã, será divulgado o 💥️Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho e o dado é esperado ansiosamente pelo mercado, que projeta uma queda média de -0,66%. Caso as expectativas estejam certas, essa vai ser a maior deflação do Plano 💥️Real.
O resultado deve sofrer influência das medidas tomadas pelo governo para controle de preço dos 💥️combustíveis e 💥️energia elétrica, além dos reajustes no preço da gasolina anunciados no mês passado pela 💥️Petrobras (💥️PETR3; 💥️PETR4).
O reajuste dos preços nas refinarias não chegou a ser sentido no IPCA-15 por uma questão de datas da coleta de dados. Apesar do indicador ter desacelerado, quando comparado com os 0,69% de junho, a prévia da 💥️inflação se manteve em alta de 0,13%.
No entanto, essa aliviada nos preços não deve durar por muito tempo. Rodrigo Ashikawa, economista-chefe da Claritas, lembra que a 💥️inflação segue elevada e acima das metas para o ano, de 3,5% com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.
“A gente deve ver uma deflação em julho e talvez agosto, mas muito por causa dessas medidas que envolvem os combustíveis e também por uma redução nos preços das 💥️commodities que ajudam no curto prazo. Mas ainda tem um ponto de atenção que são os preços de serviços que seguem altos”.
Além disso, Fabio Louzada, economista, analista CNPI e fundador da Eu me banco, ressalta que a PEC das Bondades, que ampliou benefícios sociais como o Auxílio Brasil e o vale-gás, pressionará a 💥️inflação nos próximos meses.
“Sentiremos os efeitos dessas medidas na 💥️inflação no começo de 2023. O próprio 💥️Boletim Focus mostra o IPCA de 2023 avançando, agora de 5,33% para 5,36%, a 18ª alta seguida”, afirma.
Ao injetar dinheiro na economia, o governo está estimulando o consumo e isso tende a aumentar a 💥️inflação – indo contra os apertos monetários promovidos pelo 💥️Banco Central para diminuir a atividade econômica e controlar os preços.
O Banco Central também não deve dar muita atenção à 💥️inflação de julho. A autoridade monetária indicou em seu último comunicado que a 💥️inflação, claro, era uma preocupação, mas que a deterioração fiscal e as medidas do governo também estavam no radar na hora de decidir o futuro da política monetária.
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