Dólar alto fora, pressão no real aqui. Como as commodities agro podem ganhar com aversão ao risco

Nova York em linha positiva deve anular pressão de vendas de café com dólar mais alto (Imagem: Reprodução)

A semana já está dando mostras de que as 💥️commodities agrícolas vão ter uma nova safra de fortes oscilações e o 💥️dólar contra o 💥️real (USDBRL) deverá ficar mais presente no radar dos agentes, especialmente porque a divisa americana cotada internacionalmente pode seguir ganhando.

O dólar DXY vem de quatro dias consecutivos de altas, pressionando o real que se desvalorizou 1,87% na semana anterior. Nesta segunda (22), o movimento das moedas se repete, respectivamente em mais 0,47% e menos 0,60% (R$ 5,20), às 11h37.

Sexta, Jerome Powell, chair do Federal Reserve (💥️Fed), discursa em 💥️Jackson Hole, na conferência anual de bancos centrais, mas antes a ata da última reunião do 💥️Banco Central Europeu (BCE) será divulgada. E a China abriu a semana afrouxando mais os juros para reanimar a economia, que agora volta a ficar ameaçada com novos focos de covid.

Vale lembrar que o 💥️petróleo bateu os US$ 97 mais cedo hoje, mas agora caiu bruscamente para US$ 92.

Os indicativos de desaceleração da economia mundial estão renovados, combinada com inflação acima da meta na Europa e Estados Unidos.

Enfim, os próximos dias prometem deixar o dólar internacionalmente valorizado, também valorizado no Brasil em clima de campanha política.

Commodities

O dólar mais potente na troca por reais torna as vendas de 💥️cafés mais agressivas, diz Marcus Magalhães, CEO da Maros Corretora e da MM Cafés.

E mesmo que esse estímulo cambial costume pressionar Nova York, pela oferta maior brasileira, a commodity está com viés altista, inclusive já olhando a safra do ano que vem com alguma preocupação em relação às chuvas sobre a florada de setembro e outubro.

Daí que o efeito cambial não é canibalizado e, ao contrário, fornece mais suporte, traduz o trader.

Agora, por exemplo, a tela de dezembro do arábica dispara mais de 4%, a 221,95 centavos de dólar por libra-peso.

Para a 💥️soja, em outro caso, o real depreciado sempre é um componente de peso. Ao contrário do café, que costuma perder com mais fixações, a oleaginosa até costuma subir uma vez que a demanda vai enxugando a mais a oferta.

Os analistas Marcos Araújo, da Agrinvest, e Valmir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, veem positivamente a depreciação do real na formação de preços, e ainda contando com a possibilidade de retomada da alta em Chicago.

“Está seco nos Estados Unidos”, lembra Brandalizze, vocalizando ainda as incertezas e o balanço do clima nas lavouras, apesar de que em mais umas duas semanas não deverá refletir nos preços uma vez concluída a fase de desenvolvimento do grão.

Na semana passada, a cotação de novembro sofreu revés acumulado e hoje se mantém com compras técnicas, em alta moderada de 0,40%, a US$ 14,08, como 💥️Money Times já havia relatado bem mais cedo.

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