Vale (VALE3) e CSN (CSNA3) saltam mais de 7% com alívio do minério de ferro
O setor de mineração e siderurgia é destaque positivo na Bolsa nesta sexta-feira (9) (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)
O setor de 💥️mineração e 💥️siderurgia foi destaque positivo na Bolsa nesta sexta-feira (9).
Os papéis da 💥️CSN (💥️CSNA3) e da 💥️Vale (💥️VALE3) figuraram entre as maiores altas do Ibovespa, saltando mais de 7% cada um.
A CSN subiu 8,87%, negociada a R$ 14,11. A 💥️Vale (💥️VALE3) também engatou uma valorização consistente de 7,81%, cotada a R$ 69,55.
A performance das ações do setor reflete o alívio da pressão nos preços do 💥️minério de ferro, que se manteve acima de US$ 100 a tonelada e se recuperou de mínimas em mais de nove meses no início de setembro.
O minério de ferro registrou a melhor semana desde julho, impulsionado pelo início da alta temporada de construções na 💥️China.
Os contratos futuros de minério de ferro em Cingapura avançaram 3% nesta sexta, a US$ 103 a tonelada. Na semana, a commodity subiu 9%.
Traders estão na expectativa de que o pico das obras até outubro no país asiático impulsionará a demanda por 💥️aço.
Metais básicos
Em apresentação a investidores na quarta (7), a Vale disse que a demanda global de 💥️níquel deverá aumentar 44% até 2030, ante previsão para este ano, somando 6,2 milhões de toneladas naquele ano.
De acordo com a mineradora, a demanda deve ganhar impulso com o crescimento do mercado de carros elétricos, que requerem o metal para suas baterias.
Já a demanda global de 💥️cobre, usado em baterias de veículos e sistemas de energias renováveis, deve aumentar em torno de 20% até 2030, a 37 milhões de toneladas, segundo a Vale.
A companhia também apresentou projeções para seus volumes de produção. No médio prazo, a Vale deverá produzir 230-245 mil toneladas de níquel ao ano, ante projeção para 2022 de até 190 mil toneladas.
Em relação ao cobre, a previsão é de 390-420 mil toneladas ao ano, contra até 285 mil toneladas previstas para este ano.
Conclusão de aquisição
No início da semana, a CSN anunciou a conclusão da aquisição da 💥️LafargeHolcim Brasil pela sua unidade de cimentos.
A compra foi anunciada em setembro do ano passado, com o valor do negócio fechado entre as partes em US$ 1,025 bilhão na época.
A CSN Cimentos estava entre as cimenteiras interessadas em adquirir as operações da LagargeHolcim no mercado brasileiro. Ela, a Cimentos Mizu e a Cimento Apodi fizeram no fim de julho de 2023 ofertas pelos ativos. A Votorantim Cimentos e a Intercement também apresentaram ofertas, mas apenas por partes do negócio.
A compra LafargeHolcim Brasil chega pouco tempo depois de a CSN Cimentos comprar a Elizabeth Cimentos e Mineração, que atua na região Nordeste.
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