Rali de ajustes dos mercados dá chance às commodities agro se apoiarem nas próprias pernas

Soja

Colheita americana avança e tem poder de pressionar a soja (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Sem que haja novidades na mudança de humor sobre o sombrio cenário econômico mundial, e nem houve tempo para isso ante o fechamento nervoso de ontem de todos os ativos, os mercados abriam promovendo ajustes técnicos sobre as fortes baixas. Oportunidade para as commodities agrícolas também.

Todas estão em alta nesta passagem da terça (28), acompanhando a baixa do dólar internacional e o avanço dos futuros de ações nos Estados Unidos – e do petróleo & e podem seguir nas bolsas de Chicago e Nova York expressando seus fundamentos positivos ou negativos.

Aqui, a divisa americana pode recuar da aceleração de mais de 2,50% (R$ 5,38), seguindo a cotada no exterior, e os exportadores devem ficar atentos às janelas de negócios cotejando o câmbio.

A soja está em recuperação, após quatro baixas consecutivas, mas conta com pressões do plantio brasileiro, em boas condições climáticas, e da safra em colheita nos EUA, ainda que menor.

O vencimento de novembro vai a US$ 14,23, em mais 0,80%, às 8 horas (Brasília).

Na tela de dezembro do milho, o ganho é mais tímido, de 0,45%, com o bushel a US$ 6,69.

O cereal se divide entre a oferta de inverno do Brasil, as boas perspectivas para plantio de verão e do inverno de 2023 a ser plantado dentro da janela – uma vez que a soja tem meios de não sofrer atraso -, e, por outro lado, a safra americana terá quebra.

Também as exportações ucranianas estão em linha, fazendo pressão negativa, mas o mercado acompanha a situação da guerra e as ameaças da Rússia de endurecimento, inclusive com o Ocidente, o que poderia levar a novo bloqueio no Mar Negro.

As duas situações são as mesmas para o trigo, commodity que mais revela impacto com a guerra, já que a entrega da Ucrânia é importante para o balanço global, ainda que muito fragilizada desde a invasão.

Está em boa recuperação nesta parte do dia, com o vencimento do último mês do ano acima de 1,40%, a US$ 8,69.

As commodities negociadas em Nova York também estão na tabela positiva, destaque para o café, em mais 0,60%, 225,18 c/lp, que na véspera conseguiu fechar em alta, após um pregão de muitas oscilação.

As preocupações com a oferta brasileira são grandes e os estoques de café certificado na ICE Futures estão em baixa.

Açúcar e algodão sobem, como o cacau. Apenas o suco de laranja cai, em realização de lucros.

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