Plano de Hong Kong para reverter êxodo decepciona investidores

John Lee

Ao apresentar seu plano para atrair talentos para a cidade, Lee disse que Hong Kong precisa ser “mais proativa e agressiva na competição por empresas e por talentos” (Imagem: Bloomberg)

O tão esperado plano de 💥️Hong Kong para atrair de volta talentos estrangeiros 💥️não convenceu os investidores.

Em seu discurso inaugural na quarta-feira, o executivo-chefe de Hong Kong, John Lee, disse que cortaria impostos sobre propriedade para residentes não-permanentes e relaxaria regras de visto para reverter uma fuga de cérebros provocada por medidas isolacionistas contra 💥️Covid e uma repressão à dissidência política.

Seu discurso de quase três horas não abordou as restrições relacionada à pandemia até os momentos finais e, mesmo assim, não ofereceu detalhes sobre como a cidade emergiria das regras que ainda sujeitam quem chega a dias de testes, uso de máscara ao ar livre e uma proibição inicial de visitar bares e restaurantes.

Economistas e investidores ficaram decepcionados. O índice Hang Seng fechou em queda de 2,4% na quarta-feira. Um subíndice do 💥️setor imobiliário caiu 1,8% para o nível mais baixo desde 2011.

“O discurso político inaugural de John Lee não é um divisor de águas para o motor econômico enferrujado de Hong Kong”, disse Alicia Garcia Herrero, economista-chefe para Ásia-Pacífico da Natixis. “Os problemas estão identificados, mas apenas com soluções parciais.”

Hong Kong enfrenta concorrência crescente de Singapura como centro regional para negócios e talentos globais, com uma probabilidade crescente de uma contração econômica pela terceira vez em quatro anos.

Ao apresentar seu plano para atrair talentos para a cidade, Lee disse que Hong Kong precisa ser “mais proativa e agressiva na competição por empresas e por talentos”.

Em uma coletiva de imprensa posterior, Lee reconheceu a decepção do mercado, mas se manteve otimista em relação a seus planos.

“Não devemos menosprezar a nós mesmos. Temos nossa vantagem”, disse. “Acho que está no nosso sangue, está no nosso DNA.”

Lee, que assumiu o cargo em julho, tem um caminho difícil pela frente.

A economia tem sofrido com as consequências das restrições de Covid, aumento de juros, inflação global e guerra na Ucrânia. Tudo isso afeta o crescimento. A força de trabalho caiu para mínimas de quase uma década à medida que a população envelhece e as pessoas vão embora. Um déficit público crescente também coloca em risco os gastos futuros do governo.

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