Comissão avalia interferência da Abin em investigação da Polícia Federal contra filho de Bolsonaro
A dupla seria suspeita de abrir as portas do governo para um empresário interessado em receber recursos públicos (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)
A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle recebe nesta terça-feira (22) o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, para prestar esclarecimentos acerca das interferências, por parte da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em investigação conduzida pela 💥️Polícia Federal envolvendo 💥️Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente da República.
Segundo o deputado Ivan Valente (Psol-SP), que pediu a audiência, reportagem do jornal O Globo, de 30 de agosto, destaca que a Polícia Federal afirmou em um relatório que a Abin atrapalhou o andamento de uma investigação envolvendo Jair Renan Bolsonaro.
“Integrante do órgão, flagrado numa operação, admitiu em depoimento que
recebeu a missão de levantar informações de um episódio relacionado a Jair
Renan, sob apuração de um inquérito da PF. Segundo o espião, o objetivo era
prevenir ‘riscos à imagem’ do chefe do Poder Executivo”, observou o deputado.
A operação da Abin ocorreu em 16 de março do ano passado, quatro dias após o filho do presidente e o seu preparador físico Allan Lucena se tornarem alvos de uma investigação.
A dupla seria suspeita de abrir as portas do governo para um empresário interessado em receber recursos públicos.
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