Petróleo a US$ 87 pode ser a ‘bala de prata’ para Bolsonaro sair do ocaso

Petrobras

Petrobras represou os preços da gasolina por mais dois meses, inclusive quando o petróleo chegou a passar de US$ 95 (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Como tudo é possível nesse tumultuado fim de ano político, não seria surpresa se a 💥️Petrobras (💥️PETR4) tivesse sinal verde do 💥️Planalto para cortar os preços da 💥️gasolina e do 💥️diesel, depois de várias semanas com o mercado esperando que fossem reajustados para cima com o barril do 💥️petróleo ficando na média de US$ 95 até o dia 11.

Agora, a US$ 87, a redução pode ser a ‘bala de prata’ do presidente 💥️Jair Bolsonaro para ganhar pontos com seus apoiadores num momento que ainda as manifestações não cessaram nas estradas e em frente aos quartéis.

Ele mergulhou no ocaso desde o dia seguinte ao segundo turno (nos últimos dias foram alegados problemas de saúde) e há pressão do núcleo político para que o presidente tome a frente o quanto antes do que será a oposição a partir de janeiro.

O presidente do 💥️PL, 💥️Valdemar Costa Neto, é um deles, enquanto esquenta as baterias ainda suspeitando da apuração das eleições.

A ‘volta’ de Bolsonaro reduzindo a gasolina e o diesel, no que resta de seu governo, seria quase triunfante, mais ainda se na linha de frente das manifestações estão os 💥️caminhões das transportadoras, cujos donos vão arcar com multas exigidas pelo ministro do 💥️Supremo e presidente do 💥️TSE, 💥️Alexandre de Moraes.

E com os combustíveis subindo de preços das bombas, mesmo com a Petrobras engessada a mais de dois meses. E lembrando que o PIS/Cofins voltarão a ser cobrados dos combustíveis, o que elevará os preços a partir de janeiro.

Do ponto de vista de fundamentos, o petróleo caiu mais 2,27% na sexta, em Londres, e quase 1,90% nos Estados Unidos (💥️WTI), e os temores de que o consumo fique mais comprometido estão acesos, misturando tanto a resiliência da 💥️covid na China quando a desaceleração das economias mais importantes.

A possibilidade de correções sempre existe, diante de cenários voláteis, mas a diferença de US$ 9 do barril, entre o dia 11 e ontem, só desapareceria bruscamente a menos que a 💥️Opep+ decidisse fazer movimento de redução no bombeamento ou o petróleo russo não chegue à Europa.

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