13° salário coincide com taxas elevadas na renda fixa; como investir com eventual Selic a 15%
13° salário chega junto com momento interessante para travar boas taxas de rentabilidade na renda fixa, com ruídos de Selic a 15% ao ano. (Imagem: Divulgação)
O 💥️13° salário já caiu na conta de milhões de brasileiros e foi motivo para recorde de transações diárias via 💥️PIX no dia 30 de novembro, data limite para o pagamento da primeira parcela do 13° salário. Foram em torno de 99,4 milhões de transações pelos usuários.
E para onde será que toda essa grana está indo? Outra coincidência com a chegada do 13° salário são as 💥️taxas de rentabilidade elevadas que têm sido oferecidas na renda fixa nesta reta final de ano.
Uma oportunidade clara de multiplicar essa quantia enquanto a 💥️taxa básica de juros está em dois dígitos.
Conforme as expectativas do mercado divulgadas pelo 💥️Banco Central (BC) no último 💥️Boletim Focus, a 💥️Selic deve cair dos atuais 13,75% para 11,50% ao ano até o final de 2023.
Contudo, os juros podem subir mais antes de caírem, segundo Jaiana Cruz, planejadora financeira e sócia da 💥️AVG Capital.
Parte do mercado até voltou a cogitar uma taxa Selic a 15% ao ano. Para a especialista em renda fixa, a possibilidade de novas altas de juros antes de o BC começar a cortar juros ainda não pode ser totalmente descartada.
“O novo governo eleito 💥️vem sinalizando uma política fiscal bastante expansionista, o que implica em aumento de gasto público e gera consequências na 💥️inflação, deixando pouco espaço para cortes na Selic”, afirma Cruz.
13° salário protegido da inflação
Ainda que os indicadores de mercado estejam projetando uma inflação menor para 2023, os títulos indexados ao 💥️IPCA continuam bastante atrativos, de acordo com sócia do AVG Capital, escritório credenciado do 💥️BTG Pactual.
Em outras palavras, 💥️mais do que proteger o poder de compra do seu 13° salário, títulos de renda fixa indexados ao IPCA 💥️estão pagando um juro real alto (em torno de 6% acima da inflação).
Além disso, dependendo do cenário fiscal, há chances de revisões altistas para a inflação em 2023 e 2024.
Tesouro Direto X Crédito privado
Se o investidor optar por emprestar o seu 13° salário ao governo brasileiro, o ideal é optar por títulos públicos do 💥️Tesouro Direto que tenham vencimentos nos vértices intermediários da curva de juros (entre 2028 e 2033).
Caso o investidor tenha apetite para correr um pouco mais de risco em busca de mais rentabilidade, a especialista aconselha levar em consideração 💥️investimentos em títulos de crédito privado que não são tributados.
Se por um lado títulos públicos no Tesouro Direto e 💥️os populares CDBs têm cobrança de imposto de renda sobre os lucros, existem produtos de renda fixa totalmente isentos.
“As 💥️debêntures incentivadas, por exemplo, ou os certificados de recebíveis, tanto do agronegócio quanto do setor imobiliário (💥️CRA e 💥️CRI, respectivamente) são opções de renda fixa isentas. O cuidado aqui é o de sempre se atentar para a nota de crédito do papel, dando preferência aos títulos AAA”, adverte Cruz.
O investimento em 💥️crédito privado, quando se empresta diretamente o dinheiro para empresas, não tem cobertura do 💥️FGC (💥️Fundo Garantidor de Crédito).
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