Dólar é o ativo mais sensível ao impacto fiscal na inflação citado pelo BC

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Dólar é o ativo mais sensível à questão fiscal no Brasil, sendo que uma desvalorização cambial pode ter impacto na inflação e levar Copom a agir na Selic (Imagem: Pixabay/Hans )

O comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgado ao final da última reunião de 2022 trouxe poucas novidades em relação ao texto anterior, a não ser por mostrar preocupação com o risco fiscal. O alerta feito pelo 💥️Banco Central refere-se a potenciais impactos nos preços dos ativos, em especial do dólar.  

“O BC está especialmente de olho no fiscal e na 💥️PEC da Transição. Caso perceba que a PEC pode desencadear uma desvalorização cambial, o que tem impacto na 💥️inflação futura, e pode levar o Copom a voltar a agir”, explica a Marília Fontes, sócia-fundadora da Nord Research.

💥️BC ‘copia e cola’ mensagem

Para ela, esse trecho foi o grande destaque do Copom deste mês. “O comunicado foi praticamente um ‘copia e cola’ dos comunicados e atas anteriores, a não ser pelo parágrafo que fala sobre o balanço de riscos e menciona especial atenção ao desenvolvimento futuro da política fiscal”, reitera.

Hoje, porém, o dólar fechou em queda de 1% em relação ao real, em reação ao texto aprovado ontem na CCJ e enviado ao plenário do Senado. O movimento também estava em linha com as moedas no exterior.

Saiba mais em: Dólar: Por que a moeda cai se a PEC da Transição incomoda tanto?

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