Brasil é ‘peça bonitinha’ entre mercados globais com ciclo de alta do Fed, diz Citi

Ibovespa

Mercados no Brasil devem viver onda otimista na virado do ano, com cenário mais estável (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Brasil deve começar 2023 com um ambiente mais positivo em relação aos mercados internacionais. E essa dinâmica mais estável aos 💥️ativos de risco locais tende a atrair recursos estrangeiros, favorecendo principalmente o dólar e a renda fixa.

Essa é a previsão do head de global markets do Citi, Eduardo Miszputen. Para ele, essa “onda otimista” deve-se ao fato de o Brasil entrar no ano que vem com um cenário mais previsível já com o novo 💥️governo, em um momento em que o Federal Reserve continuará subindo os juros.

“O Brasil é a peça bonitinha da equação entre ciclo de aperto lá fora versus transição de governo aqui”, afirmou Miszputen, durante evento para jornalistas. O 💥️Money Times participou a convite.

Para o head de global markets do Citi, esse momento favorável deve atrair o apetite dos “gringos” logo na virada do ano.  “Estou mais otimista com o cenário de atração de recursos de capital externo no curto prazo”, diz.

Dólar é termômetro

Porém, ele alerta que também se trata de um capital mais especulativo, que sai mais rápido. “O dólar é um termômetro relevante para essa entrada e saída de recursos”, observa. 

Em um cenário doméstico mais positivo, o dólar deve atingir o ponto mais baixo da estimativa do Citi, ao redor de R$ 5,10. Porém, quando o Fed concluir o ciclo de alta dos juros, em maio de 2023, deve haver um reequilíbrio, com a moeda indo a R$ 5,40.

“O começo de ano parece ser mais encaixado para o Brasil”, afirma o head do Citi. 

Renda variável menos atrativa

Outra equação coloca a renda fixa mais atraente que a renda variável. “A curva de juros futuros têm prêmio mais atrativo, enquanto a 💥️bolsa brasileira tem oportunidades mais setoriais”, avalia Miszputen.

Entre eles, as ações ligadas ao 💥️consumo doméstico devem sofrer. Já os papéis de empresas 💥️estatais enfrentam um cenário complexo. 

O head de global markets do Citi reconhece que o Ibovespa parece estar abaixo do preço dos concorrentes internacionais, mas não vê nova migração da renda fixa para renda variável. “Os 120 mil pontos em 2023 é provável”, estima.

Mercado mais volátil

Seja como for, fica o alerta: prepare-se para um intenso vaivém nos 💥️mercados financeiros em 2023. Ao menos não será nada muito diferente do que se viu em 2022. “Será um ano volátil, sem tendência clara, feito de ciclos e oportunidades”, prevê Miszputen

Para ele, os ativos de risco locais vivem uma volatilidade desde o fim do terceiro trimestre deste ano, alternando reação ao cenário local e externo, com pontos mais altos e mais baixos. “Com isso, as posições não são tão direcionais”, observa.

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