O que se discutiu do agro: do leite ao lúpulo, do fertilizante ao feijão, mais o autocontrole empresarial

Cripto Beer Cerveja

Como e os motivos para se produzir lúpulo, um dos destaques através do Mapa (Imagem: Freepik/jcomp)

Situação do leite no Sul, questões associadas ao autocontrole da agroindústria, melhoria do poder de compra de fertilizantes.

Até como produzir lúpulo, entre essas e outras.

A geração de informação para o agronegócio atende cotidianamente um vasto leque de interesses dos agentes produtivos, do grande setor ao pequeno.

Eis algumas desta terça (13).

Exportação de leite esbarra no custo

Os catarinenses, emparelhados aos gaúchos e paranaenses, querem criar um corredor de exportação para o leite da região Sul, que domina 40% da produção brasileira.

Através da Aliança Láctea Sul Brasileira, os produtores entendem que com a tecnologia empregada e condições climáticas mais favoráveis que os grandes exportadores mundiais, o salto para o exterior é condição natural.

Precisaria, no entanto, se produzir com menor custo, para a busca da competitividade que os concorrentes globais possuem.

Feijão preto mais caro

O feijão preto está com colheita atrasada no Paraná, maior produtor nacional.

Um dos reflexos é o salto dos preços. Só no Rio Grande do Sul, de R$ 180 a saca há sete dia, saltou para R$ 250, em alguns registros.

A colheita tinha início em novembro. Na safra atual, a projeção marca os primeiros trabalhos de campo após 15 de janeiro.

A seca atrasou o plantio, que atrasará a retirada das vagens das lavouras para beneficiamento.

Fertilizante pressionou menos

O câmbio não foi favorável às importações em novembro, mas não impactou os preços finais dos fertilizantes.

O dólar cresceu 0,75%, mas commodities tiveram alta médias de 2%, com destaque para o açúcar, que subiu 4%.

Soja e milho ficaram estáveis.

Essa é a justificativa que a Mosaic viu para mostrar que o Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) melhorou no mês passado na relação de troca para o produtor.

O IPCF ficou em 1,1, o que é um cenário favorável.

Lúpulo made in Brasil

O Ministério da Agricultura (Mapa) quer ver mais lúpulo brasileiro na cerveja.

E lançou o livro “Lúpulo no Brasil, Perspectivas e Realidades”.

Além dos dados de produção – 12,3 mil toneladas, para um consumo que só se satisfaz com importação – a publicação também auxilia no aprendizado da produção, com base em conhecimento passado pela Agrolúpulo.

O Rio de Janeiro desponta neste pequeno setor da fruta, embora fazendo parte da imensa cadeia cervejeira, que cresce exponencialmente através das marcas independentes e cervejarias artesanais.

Teresópolis é a Capital do Lúpulo, com uma produção de mudas da planta de mais de 26 mil unidades em 2023.

Autocontrole dará pano pra manga

O governo e aliados do Congresso querem que a agroindústria adote o autocontrole de riscos sanitários, por exemplo.

Alegam que não é exatamente supressão das exigências e nem da fiscalização.

Os fiscais federais (Anfa) dizem o contrário, perderá o monitoramento das exigências da legislação.

O setor produtivo é amplamente favorável à aprovação, que, afirmam, está em linha com o que os principais países produtores adotam.

A isso, os partidos de esquerda mostram a diferença de realidades e o grau de responsabilização, mais ainda a execução dos instrumentos penais, que os concorrentes brasileiros possuem e o Brasil não.

O Senado começou a discutir o tema na segunda.

O que você está lendo é [O que se discutiu do agro: do leite ao lúpulo, do fertilizante ao feijão, mais o autocontrole empresarial].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

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