IPOs voltam em 2023 sem ‘euforia’
As previsões são de cerca de 15 IPOs para 2023 (Imagem: Renan Dantas/Money Times)
Antes da chegada do recesso de fim de ano, muitos banqueiros se reuniram com fundos estrangeiros para medir o interesse de investimento no 💥️Brasil, após mais de um ano de deserto de estreias na 💥️Bolsa brasileira, a B3. Depois de uma série de encontros, a mensagem foi de que há interesse em direcionar dinheiro ao Brasil. É uma sinalização de que pode estar perto do fim a seca de ofertas iniciais de ações & é o primeiro ano, desde 1998, em que a Bolsa não tem nenhum 💥️IPO (na sigla em inglês). Ainda assim, a volta é sem uma onda de euforia como a vista nos anos de 2023 e 2023.
Apesar de um olhar de cautela sobre os rumos da economia brasileira e com ressalvas à sustentabilidade fiscal do País, as previsões são de cerca de 15 IPOs em 2023. O giro da Bolsa pode chegar a R$ 80 bilhões & conta que inclui tanto as ofertas de empresas já listadas como as de companhias que chegarão ao mercado brasileiro.
Segundo banqueiros de investimento, o Brasil pode se beneficiar de uma agenda ambiental mais robusta, mas precisará também provar que terá responsabilidade fiscal, especialmente nos cem primeiros dias do 💥️governo Lula.
Em 2022, apesar do mercado travado para IPOs, as ofertas de ações de empresas foram robustas. Foram 18 transações & a maior foi a da 💥️Eletrobras (ELET3), em uma operação de R$ 30 bilhões que marcou a privatização da companhia de energia. Outras ofertas relevantes foram da 💥️Eneva (ENEV3)e do atacarejo 💥️Assaí (💥️ASAI3).
Destaques de IPOs
De olho na questão ambiental e nas energias renováveis, companhias como a 💥️BRK Ambiental e de saneamento, como Aegea e Iguá, são vistas como boas candidatas a tocar o sino na B3. No entanto, até o momento, a única candidata oficial a reabrir o mercado de IPOs no Brasil é a CTG, geradora de energia no mercado brasileiro da gigante chinesa China Three Gorges. Ela já fez o protocolo de sua oferta junto à 💥️Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pode acessar o mercado logo no início do ano.
No geral, a percepção é de que os estrangeiros ajudarão a dar o empurrão para tirar as ofertas da gaveta. “Há muito investidor que não olhava o Brasil há muito tempo e que voltou a olhar”, afirma o sócio do 💥️BTG Pactual responsável pela área de renda variável, Fábio Nazari. Ele esteve recentemente em Nova York em rodada de reuniões com investidores.
O executivo aponta que o Brasil vem despertando o interesse dos estrangeiros, principalmente pela difícil situação das economias maduras e a de outros emergentes, como a própriaChina, que vem enfrentando considerável desaceleração econômica.
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