Criptomoedas para ganhar de graça em 2023; confira os possíveis ‘AirDrops’
motivo dos AirDrops é recompensar os usuários que interagiram antes, e testaram a rede, ajudando dessa forma a fomentar aquele projeto e garantir uma comunidade mais segura (Imagem gerada pelo DALL-E/Reprodução)
Os AirDrops acontecem quando um projeto lança seus tokens no mercado, e distribui gratuitamente uma parte para usuários selecionados. Na maioria das vezes, a seleção dos candidatos é comunicada pelo projeto junto com a data da distribuição.
Em grande parte dos AirDrops, basta que o usuário interaja com aquele protocolo para ser selecionado a ganhar esses tokens. Basta que faça uma conversão, ou até que simplesmente crie uma carteira virtual e mande uma fração pequena de tokens.
O objetivo dos AirDrops é recompensar os usuários que interagiram antes, e testaram a rede, ajudando dessa forma a fomentar aquele projeto e garantir uma comunidade mais segura.
Conforme Vinícius Bazan, analista chefe da Empiricus, existem no momento quatro AirDrop que ele está de olho para 2023, sendo alguns deles já anunciados e outros não oficiais. Confira:
Optimism: Já foi feito um grande “airdrop” quando houve o lançamento, mas conforme conta Bazan nos últimos meses tem acontecido o Optimism Quests, que vai até 17 de janeiro de 2023. São 18 quests, cada uma oferecendo um NFT exclusivo uma vez que é completada.
“Não há confirmação oficial de airdrop, mas o modelo se assemelha bastante ao Odyssey, da Arbitrum, e é possível que os NFTs sejam uma espécie de habilitador para um futuro airdrop. Na dúvida, você pelo menos aprende bastante, de forma prática, sobre o ecossistema da Optimism”, diz.
Arbitrum: Bazan diz ser esperado o lançamento futuro do token nativo da segunda camada da rede Ethereum.
“Atualmente, há diversos aplicativos descentralizados (dApps) utilizando a rede e especula-se que, ao interagir com eles, os usuários podem ser futuramente habilitados a um airdrop”, diz.
Um dos principais dApps na Arbitrum hoje é a GMX, protocolo de derivativos on-chain, conforme o analista.
zkSync: Uma das segundas camadas mais aguardadas do Ethereum, por usar a abordagem de zk-rollup, diz Bazan.
“Também não tem um token nativo ainda, mas é muito provável que tenha no futuro. A melhor forma de se expor ao possível airdrop é interagindo com o ecossistema. Algumas ações possíveis são: enviar fundos da L1 [camada um, ou Ethereum] para a L2 [camada dois], fazer o mint [cunhagem] de um NFT na zkSync, realizar transferências entre wallets na L2 e utilizar dApps como a ZigZag exchange”, explica.
Celestia: diferentemente das três redes anteriores, não se trata de um rollup do Ethereum mas, sim, de uma nova abordagem para uma blockchain focada em contratos inteligentes.
Conforme explica, a Celestia busca criar uma blockchain modular. As Blockchains modulares funcionam separando as tarefas das redes em diferentes validadores..
“Sua abordagem combina características do Ethereum e da Cosmos e é um dos projetos mais bem falados no mercado em termos de abordagem técnica. Seu token TIA ainda não foi lançado oficialmente, mas já existe na testnet e, atualmente, é possível interagir com ela”, diz Bazan.
Embora não seja um programa de Testnet & rede de testes & incentivada, como foi o caso de Aptos, o usuário pode rodar um nó validador ou mesmo um light node de disponibilidade de dados (mais simples e recomendado para iniciantes) com um computador básico e, quem sabe, futuramente receber tokens TIA como recompensa, explica Bazan.
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