O alerta do BTG para shoppings que têm Americanas (AMER3) como inquilina
Lojas Americanas tem grande presença em shoppings no Brasil e crise pode pegar em cheio receita dos empreendimentos (Imagem: Pixabay/StockSnap)
O rombo de R$ 20 bilhões detectado na 💥️Americanas (💥️AMER3), as incertezas em relação ao futuro da empresa e também a capacidade de honrar dívidas geram um efeito cascata que chega também aos 💥️shoppings. Principalmente quando muitos têm a tradicional varejista como inquilina e loja referência dentro do espaço.
Os analistas do 💥️BTG Pactual, Bruno Tomazetto, Elvis Credendio e Gustavo Cambauva, destacam que os shoppings brasileiros têm apenas 1% da receita gerada pelos aluguéis da Lojas Americanas, apesar da varejista ser uma das maiores inquilinas desses empreendimentos.
O tamanho da Americanas em shoppings
Para os analistas, as tais “inconsistências” identificadas em seus balanços, significa que a situação financeira da companhia pode ser pior do que a declarada anteriormente. Boa parte das 1.800 lojas espalhadas pelo Brasil está em shoppings e 72% deles são listados na 💥️Bolsa brasileira.
“Todas as empresas listadas do setor estão expostas à Americanas e a empresa é uma importante loja âncora na maioria dos shoppings”, avaliam.
Tomazetto, Credendio e Cambauva comentam que a 💥️Aliansce Sonae (💥️ALSO3) tem 41 lojas da Americanas em seus 52 shoppings, enquanto 💥️Iguatemi (💥️IGTI11) tem nove lojas, entre 16 ativos, enquanto a 💥️Multiplan (💥️MULT3) concentra lojas em 14 de seus 20 shoppings.
Por sua vez, cinco shoppings da 💥️SYN (💥️SYNE3), de seis do portfólio, têm Americanas. Uma loja típica de shopping da Americanas tem área bruta locável (ABL) de 1.000 a 1.500 metros quadrados, calcula o BTG.
E as ações?
Sobre as 💥️ações, o movimento de queda do setor no pregão é mais em linha com o índice 💥️Ibovespa do que impactos da Americanas. Até porque a ação da varejista dispara mais de 50% no pregão de hoje, após derreter quase 80% na véspera, com negócios marcados por leilões.
“No curto prazo, vemos poucos gatilhos nas ações de shoppings. O caso da Americanas significa que o setor permanece inalterado, por ser bastante atraente em termos de avaliação. Todas as empresas estão sendo negociadas abaixo níveis históricos”, avaliam.
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