Americanas (AMER3): Rial sabia do rombo de R$ 20 bi? Por que saiu? Veja o que ele diz

Sergio Rial se pronuncia pela primeira vez após renunciar ao cargo de CEO da Americanas (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O ex-CEO da 💥️Americanas (💥️AMER3),💥️ Sergio Rial, disse nesta terça-feira (17), via Linkedin, que renunciou ao cargo ao entender a “necessidade de abrir espaço para que a empresa pudesse se reestruturar de um ponto de partida totalmente distinto do que eu esperava encontrar”.

O pronunciamento acontece uma semana após o escândalo dos R$ 20 bilhões e de sua saída da varejista.

Rial explica que “a liderança das Americanas projetava diversos desafios inerentes a uma empresa de varejo chegando aos seus 100 anos”.

De acordo com o executivo, antes de assumir o cargo, a pauta de objetivos contava com um projeto de crescimento onde consumidor, tecnologia, marketing, entre outras competências se entrelaçavam. No entanto, os desafios como presidente foram outros.

Junto ao antigo diretor financeiro (CFO), Andre Covre, o então executivo-líder, em conversas com executivos remanescente, recebeu informações e dúvidas que o levaram ao quadro do fato relevante, “com transparência e fidedignidade”.

Com a conclusão do diagnóstico inicial, Rial afirma que surgiu a “necessidade premente de correção de rota”. E essa correção, segundo ele, partiu da transparência e do apoio incondicional que recebeu do Conselho Administrativo e dos acionistas de referência.

Além da análise sobre os desafios da varejista, o executivo aponta outras duas principais reflexões sobre sua rápida passagem pela liderança da Americanas:

Rial ainda diz que vai continuar a contribuir com a empresa com suas capacitações, experiência, seriedade e transparência.

💥️Veja o pronunciamento de Sergio Rial:

Entenda o escândalo dos R$ 20 bilhões da Americanas

Na semana passada, a Americanas encontrou uma inconsistência contábil de cerca de R$ 20 bilhões em análise preliminar. Com isso, a dívida da varejista passou a ser de R$ 40 bilhões.

A companhia afirma que, entre as inconsistências, está a existência de operações de financiamento de compras em valores da mesma ordem nas quais é devedora perante instituições financeiras e que não se encontram adequadamente refletidas na conta fornecedores nas demonstrações financeiras.

Na última sexta-feira (13), Americanas obteve uma decisão da Justiça protegendo-a por 30 dias contra vencimento antecipado de dívidas, prazo que a varejista poderá usar para forçar um acordo com credores ou pedir recuperação judicial.

A varejista anunciou, na segunda-feira (16), a contratação do Rothschild & Co como interlocutor da companhia no processo de renegociação de dívidas, a nível Brasil e internacional.

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