Facebook aprovou anúncios de promoção de violência após ataques em Brasília, diz grupo

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A Global Witness disse que retirou os anúncios do Facebook antes que qualquer outro usuário pudesse vê-los (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration)

O 💥️Facebook aprovou uma série de anúncios promovendo violência no 💥️Brasil, dias depois dos ataques às sedes dos Três Poderes em 💥️Brasília, de acordo com um novo relatório.

No início do mês, milhares de golpistas de extrema-direita apoiadores de 💥️Jair Bolsonaro depredaram o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, causando milhões de reais em prejuízos ao patrimônio da União.

Na tentativa de conter o fluxo de publicações que incitavam a violência, a controladora do 💥️Facebook, 💥️Meta, disse que considerou o Brasil como um “local temporário de alto risco” e removeu conteúdos que defendiam que as pessoas pegassem em armas ou invadissem prédios públicos.

No entanto, quatro dias após os ataques bolsonaristas, a organização Global Witness descobriu que o Facebook ainda estava permitindo anúncios contendo ameaças de morte e outros incentivos à violência em suas plataformas.

Usando contas falsas, o grupo enviou 16 anúncios falsos para serem exibidos na plataforma, 14 dos quais foram aprovados para publicação.

Entre os anúncios aprovados estavam mensagens que diziam frases como: “Precisamos desenterrar todos os ratos que se apoderaram do poder e atirar neles”, “Precisamos de uma revolução militar para restaurar o Estado de direito” e “Morte aos filhos dos eleitores de 💥️Lula.”

Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse em 1º de janeiro, após derrotar Bolsonaro no segundo turno em outubro por uma apertada diferença. Bolsonaro se recusou a admitir a derrota o que incentivou apoiadores a manterem a campanha de ódio alegando que a eleição foi fraudada.

A Global Witness também enviou os anúncios para aprovação no 💥️YouTube, mas a plataforma de compartilhamento de vídeos suspendeu imediatamente contas do grupo.

A Global Witness disse que retirou os anúncios do Facebook antes que qualquer outro usuário pudesse vê-los.

“Após a violência em Brasília, o Facebook disse que eles estavam ‘monitorando ativamente’ a situação e removendo conteúdo em violação de suas políticas. Este teste mostra quão mal eles são capazes de cumprir o que dizem”, disse Rosie Sharpe, ativista de ameaças digitais da Global Witness. “A resposta do YouTube foi muito mais forte.”

O porta-voz da Meta, Mitch Henderson, disse que a pequena amostra da Global Witness não é representativa de como a empresa aplica suas políticas em escala.

“Como dissemos no passado, antes das eleições do ano passado no Brasil, removemos centenas de milhares de conteúdos que violaram nossas políticas sobre violência e incitamento e rejeitamos dezenas de milhares de envios de anúncios antes de serem exibidos.”

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