‘Estratégias de inovação precisam de visão de longo prazo’, diz Leo Monte, da Sinqia
Leo Monte passa a ficar100% focado na área de inovação da Sinqia e fala sobre os próximos passos da empresa e os desafios da inovação aberta (Foto: Divulgação)
A Sinqia, empresa de software para o 💥️mercado financeiro que pertence a um seleto grupo listado no 💥️Novo Mercado da B3, está reformulando seu corpo executivo. A iniciativa visa manter-se na vanguarda das tecnologias emergentes.
Leo Monte, que até o ano passado liderava o marketing e área de inovação da 💥️Sinqia, estará agora 100% focado em inovação. Com essa mudança, Eduardo Schvinger será o novo diretor de Sales, Marketing & Growth da Sinqia.
Com a posição de diretor de inovação da Sinqia, Monte terá como missão principal a geração de valor para o negócio, priorizando iniciativas com impacto relevante sobre o crescimento e a lucratividade da companhia. O executivo também continua como diretor-geral do 💥️Torq, o núcleo de inovação aberta e corporate venture capital da empresa que atua na conexão com startups para transformar o mercado financeiro.
Na entrevista a seguir, Monte comenta sobre os próximos passos da Sinqia e do Torq, e opina sobre os desafios da inovação aberta. Confira:
Por que a Sinqia terá um C-level focado em inovação?
A Sinqia tem a inovação como uma de suas prioridades. Entendemos que tecnologias emergentes não são acessórios, mas sim instrumentos que geram valor para o negócio, com impacto tangível sobre o crescimento e a lucratividade da companhia. Para isso acontecer, não basta apenas inaugurar um hub de inovação ou um programa de corporate venture capital. É preciso adotar estratégias com uma visão de longo prazo para que as iniciativas tragam resultados efetivos.
Quais são os planos da Sinqia na área de inovação este ano?
Existem dois tipos de empresas: as que acompanham as inovações já existentes e as que lançam novas tecnologias no mercado. A Sinqia se enquadra no segundo perfil. Sempre estamos participando da vanguarda dos novos modelos dentro do setor financeiro – foi assim com Pix e Open Finance, e agora com o real digital. Queremos participar ativamente de todos esses movimentos, estando sempre à frente.
Qual será seu principal desafio no novo cargo?
Após quatro anos de atuação no mercado, o Torq está em um novo patamar de maturidade. O desafio agora é não só gerar inovação para a Sinqia, mas também para o mercado financeiro, de forma direta. O objetivo é aumentar o impacto da inovação, principalmente os clientes de serviços financeiros, que agora vão poder contar com menos burocracia e mais digitalização.
É comum os cargos de marketing e inovação se relacionarem dentro das corporações. Como essas duas áreas se conversam? O foco em inovação traz algum diferencial?
Não é necessário ter as duas áreas juntas, mas é importante que elas tenham um alinhamento. O marketing tem uma inteligência de mercado sobre o que está acontecendo – não só da porta para dentro, mas também da porta para fora. Essa capacidade, além da própria comunicação, é crucial para que práticas de inovação sejam potencializadas. Porém, essas duas frentes não podem se confundir. A inovação não deve ser uma iniciativa de marketing em si, para chamar a atenção do mercado, mas sim uma estratégia de longo prazo que traga resultados.
Como grandes corporações podem criar uma cultura de inovação?
Depende muito da maturidade da empresa em relação à inovação, mas entendo que essa frente deve sempre ser oxigenada dentro das empresas, principalmente as corporações de médio e grande porte, que tendem a ser mais burocráticas e precisam romper com barreiras existentes em alguns segmentos. É um trabalho contínuo e sem fim.
É preciso amadurecer ao longo do caminho até que se tenha um ambiente com uma cultura favorável que permita o aprendizado contínuo e o erro, abrindo espaço para assumir novos desafios. Só assim é possível colher bons frutos de iniciativas de inovação aberta de investimentos em startups. Um grande diferencial é ter um conselho de administração favorável à inovação, como acontece na Sinqia. Assim, junta-se a energia vinda de cima para baixo e a de baixo para cima, criando uma cultura poderosa de inovação.
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