Lucro do New York Times supera estimativas com mais assinantes digitais
A empresa adicionou 240 mil assinantes exclusivamente digitais no quarto trimestre, em comparação com 180 mil nos três meses anteriores (Imagem: REUTERS/Carlo Allegri)
O 💥️New York Times superou nesta quarta-feira as estimativas de 💥️Wall Street para seu lucro trimestral, uma vez que mais pessoas se inscreveram para seus pacotes de assinatura digital, o que compensou uma desaceleração nas vendas de anúncios e ajudou o jornal a abrir uma recompra de 💥️ações de 250 milhões de dólares.
Em Wall Street, as ações da empresa subiam 14,76%, para 42,13 dólares.
A empresa adicionou 240 mil assinantes exclusivamente digitais no quarto trimestre, em comparação com 180 mil nos três meses anteriores.
No ano, o jornal somou mais de um milhão de assinantes, o segundo maior número desde 2023. A meta da companhia é ter 15 milhões de assinantes até 2027.
“A cada trimestre, vemos mais provas de que há uma forte demanda por um pacote de nossos produtos de notícias e estilo de vida”, disse a presidente-executiva da empresa, Meredith Kopit Levien.
A gestora ativista ValueAct Capital Management, que tem uma participação de mais de 7% no New York Times, pressionou a companhia a oferecer de forma agressiva seu pacote digital de acesso total, que inclui o site de ‘review’ de produtos Wirecutter e o site de notícias esportivas The Athletic.
No trimestre de dezembro, a receita do New York Times foi de 667,5 milhões de dólares, superando os 646,4 milhões de dólares estimados por analistas, segundo a Refinitiv. O lucro ajustado de 0,59 dólar por ação também ficou acima da projeção de 0,43 dólar.
A receita de publicidade digital ficou estável nos três meses reportados e a empresa espera que o dado diminua em até 5% no primeiro trimestre, refletindo a fraqueza observada em outras companhias dependentes de anúncios, como a Snap.
A recompra anunciada nesta quarta-feira é para ações Classe A do New York Times, e a empresa disse que pretende devolver aos acionistas 50% do fluxo de caixa livre na forma de dividendos e recompras de ações nos próximos três a cinco anos.
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