Renda fixa: 54 mil investidores terão de acionar FGC para receber valores; entenda motivo
CDBs, LCAs, e LCIs são títulos de renda fixa que são protegidos pelo FGC. Veja as instituições financeiras na berlinda. (Imagem: Unsplash/Erik Mclean)
Em torno de 54 mil investidores aplicando em 💥️renda fixa terão de acionar o 💥️FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para receber valores empestados para duas instituições financeiras (💥️BRK Financeira e 💥️Portocred), que foram liquidadas extrajudicialmente pelo 💥️Banco Central.
As duas empresas possuem títulos de renda fixa distribuídos no mercado. Só no caso da BRK Financeira, são cerca de 15 CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) ativos no mercado, de acordo com levantamento realizado pela Quantum.
Além dos 💥️CDBs, outros títulos bancários de renda fixa contam com a garantia do FGC em casos como o de agora. Isso inclui 💥️LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e 💥️LCIs (Letras de Crédito Imobiliário).
Portanto, os investidores pessoas físicas estão protegidos pelo FGC em casos de quebra ou falência de bancos e instituições financeiras que emitem títulos de renda fixa.
Quanto o FGC vai pagar
O fundo, mantido com recursos das próprias instituições que fazem parte do sistema financeiro brasileiro, garante até R$ 250 mil por instituição financeira, por CPF.
Assim, investidores que detenham títulos da BRK ou da Portocred terão direito a terem tanto o principal quanto o rendimento ressarcidos, em até R$ 250 mil para cada financeira.
Segundo informações do FGC, dos 54 mil credores que terão de acionar o fundo, 42 mil são referentes à BRK Financeira e 12 mil à Portocred.
No total, o fundo deve pagar a esses investidores aproximadamente R$ 2,2 bilhões (R$ 1,7 bilhão para os investidores de papéis da BRK Financeira e R$ 521 milhões para os da Portocred).
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