Ascensão e queda do restaurante mais famoso do mundo

Felipe van Deursen

Colaboração para Nossa

25/04/2023 04h00

Toulouse-Lautrec chegou a desenhar alguns de seus vizinhos em noites inspiradas nas mesas do restaurante, segundo a biografia "Toulouse-Lautrec: A Life", de Julia Frey. Mas o pintor não viveu o suficiente para ver o Maxim's alçar voos maiores: ele morreu em 1901, um ano após o restaurante ganhar sua característica decoração art nouveau e virar o ímã de veludos e diamantes descrito por Cocteau.

A fórmula funcionou por um tempo. Mas logo os problemas surgiram. "Além de enfrentar problemas internos o Maxim's defronta-se no momento com outros dois contratempos judiciais", informava, em 1984, o colunista Zózimo Barrozo do Amaral no "Jornal do Brasil", então um dos principais diários do país.

O primeiro contratempo, segundo o colunista, era com o bar e restaurante Maxim's, em Copacabana. "O segundo, com o motel de mesmo nome, plantado no coração da Barra da Tijuca, anunciado por todos os letreiros a que tem direito. Nem um nem outro estão interessados em abrir mão do nome."

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