Histórias indígenas ocupam centro da programação do Masp em 2023
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Uma das mostras abertas é ✅Carmézia Emiliano: a Árvore da Vida, com pinturas que retratam o cotidiano da comunidade da artista indígena macuxi. A segunda, e maior delas, é ✅Mahku: Mirações, que apresenta pinturas, desenhos e esculturas produzidas pelo grupo de etnia huni kuin. Na sala de vídeo do museu são exibidos curtas do coletivo ✅Bepunu Mebengokré. "São exposições que inauguram o ano de histórias indígenas [no Masp]. Elas abordam diferentes mídias, suportes e linguagens dessa produção, revelando a diversidade que está contido nas histórias indígenas, histórias que o Brasil deixou de olhar com consistência durante muito tempo", disse Amanda Carneiro, curadora assistente.
Esta não é a primeira vez que as culturas indígenas ocupam os espaços do museu. Ao longo de sua história, o Masp organizou diversas exposições com objetos e registros de comunidades localizadas no território brasileiro tais como a ✅Exposição de arte indígena (1949), ✅Alguns índios (1983), ✅Arte karajá (1984), ✅Índios yanomami (1985) e ✅Arte indígena kaxinawa (1987). Em 2023, o Masp também chegou a ter sua primeira curadora indígena, Sandra Benites. "Nos anos 70, o museu abrigou uma série de exposições de arte indígena. Mas agora é um novo momento. Esse é um ano todo dedicado às histórias indígenas, mas muito mais voltado para a produção de arte indígena contemporânea, baseada em outros marcadores. Agora estamos olhando atores e agentes que têm sua identidade e seu estilo", disse Guilherme Giufrida, curador do Masp.
site do museu . O Masp tem entrada gratuita às terças-feiras.O que você está lendo é [Histórias indígenas ocupam centro da programação do Masp em 2023].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
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